Consumidores virtuais brasileiros fizeram 66,7 milhões de pedidos em 2012, um valor 24,2% maior do que o registrado no ano anterior.
Com isso, o e-commerce B2C (business to consumer) faturou R$ 22,5 bilhões no ano, o que representa aumento de nominal de 20% sobre os R$ 18,7 bilhões obtidos em 2011. O resultado confirma a evolução prevista pela e-bit para o segmento, no último relatório WebShoppers.
Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, destaca que a segunda metade do ano conseguiu equilibrar a balança com incremento de vendas de produtos de maior valor, como smartphones, tablets e notebooks.
Esses itens, segundo ele, ajudaram a elevar o tíquete médio no 2º semestre se comparado ao 1º semestre: R$ 338 X R$ 346. Com isso, o tíquete médio em 2012 fechou em R$ 342.
O especialista também destaca o maior número de datas sazonais do 2º semestre, a contribuição do Natal com maior volume de vendas (R$ 3,06 bilhões) e a consolidação do Black Friday (23 de Novembro), quando foram faturados R$ 243,8 milhões em vendas online, aumento de 143,8% em relação a 2011.
Segundo a e-bit, 2012 registrou 10,3 milhões de novos entrantes no consumo virtual. Com isso, já são mais de 42,2 milhões as pessoas que fizeram ao menos uma compra online até hoje no Brasil.
A categoria com maior volume de pedidos em 2012 foi 'Eletrodomésticos' (12,4%), seguida de 'Moda e Acessórios' (12,2%) 'Saúde, beleza e medicamentos' (12%), 'Informática' (9,1%) e 'Casa e Decoração' (7,9%).
O levantamento aponta que 54% dos pedidos realizados foram com frete grátis, o que gerou "economia" de R$ 1,09 bilhão para os consunidores. Os 46% restantes geraram custo adicional de R$ 932,1 milhões pago pelos compradores virtuais.