Os investimentos das empresas de TI no Brasil devem totalizar US$ 96,4 bilhões em 2016, um inexpressivo crescimento de 0,6% em relação ao valor projetado para este ano, de US$ 95,8 bilhões, segundo dados do Gartner.
As projeções da consultoria mostram que, no país, o segmento de dispositivos (incluindo PCs, tablets, celulares e impressoras) movimentará US$ 14,6 bilhões, um declínio de 3,5% em comparação a 2015. Já os investimentos com sistemas para data center devem superar US$ 2,4 bilhões, um aumento de 2,4%. Gastos com software totalizarão US$ 4,3 bilhões, registrando um crescimento de 5,4%. Os serviços de TI deverão consumir cerca de US$ 19 bilhões em 2016, o que representará um aumento de 6,4% em relação a este ano; e os serviços de comunicação devem totalizar US$ 56 bilhões de investimentos em 2016, 0,5% menos em relação a 2015.
"Embora o Brasil continue oferecendo oportunidades de negócios para TI, os compradores estão mais cautelosos em suas decisões de compra. As estratégias dos prestadores de serviços e parceiros devem ser alinhadas continuamente para se ajustarem a um mercado cada vez mais dinâmico e em constante mudança", afirma Luis Anavitarte, vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.
Segurança e risco
Atualmente, os diretores de segurança e risco estão mais preocupados com as vulnerabilidades da tecnologia antiga, ficando atentos a invasores externos e buscando atingir uma meta intangível de proteção. Contudo, 65% dos CEOs dizem que sua abordagem de gestão de riscos está ficando defasada. As empresas sabem que precisam investir e estão aplicando mais recursos para as questões relacionadas à segurança e qualidade.
O Gartner prevê que até 2017, as companhias de TI tradicionais gastarão 30% do seu orçamento em risco, segurança e compliance, e alocarão 10% dos seus colaboradores para essas funções. O número é três vezes maior do que os investimentos realizados em 2011.