Seguir os instintos não é mais suficiente e a crescente pressão por melhores resultados fizeram com que os gestores passassem a adotar processos de tomada de decisão e tecnologias orientadas a informações e métodos quantitativos.
Recente pesquisa patrocinada pelo SAS, empresa especializada em inteligência analítica, realizada pela Harvard Business Services, descobriu que pelo menos 50% das organizações pesquisadas teriam desfrutados de melhores resultados financeiros caso tivessem ampliado o uso do Analytics.
O relatório mostra também que a utilização mais ampla dessas análises inteligentes aumenta inclusive a produtividade, reduz riscos e ajuda os executivos a tomarem decisões mais rápidas e assertivas. Em organizações orientadas à informação, os funcionários tornam-se mais proativos e criativos, criando um fluxo para gerar, testar, analisar novas ideias e incentivar a colaboração e inovação. Além disso, quatro em cada 10 entrevistados disseram que as áreas funcionais das suas organizações tornaram-se mais importantes com a adoção das análises preditivas.
“No mercado de produtos para o consumo, você pode pensar que não há razões para investir em outro detergente para roupas novas, mas os consumidores respondem fortemente à inovação. A diferença agora é que temos ferramentas para identificar o que era importante no ano passado, no último trimestre e na semana passada para entender o que acontecerá amanhã, no próximo mês ou no próximo ano”, afirma Filippo Passerini, presidente do Grupo de Serviços Globais e Chief Information Officer da Procter & Gamble. “Nós fazemos as análises de dados há 50 anos, mas estamos só começando a desenvolver a capacidade de antecipar o que está por vir. Isso é uma grande mudança conceitual de paradigma”, completa.