PIX impulsiona busca por velocidade de banda de bancos e fintechs, afirma RTM

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Desde que foi lançado, o PIX, serviço de pagamento instantâneo, abocanhou uma fatia importante do mercado. Para dar conta do volume dessas transações, as instituições estão correndo para preparar a infraestrutura necessária para esse crescimento. Em alguns casos, a capacidade de conexão teve aumento de 300% em um período inferior a um ano. A RTM, principal hub integrador do mercado financeiro brasileiro, projeta que essa demanda continuará em ascensão.

A tendência, de acordo com Carlos Roberto Soares Teixeira, diretor de Operações da RTM, é de que as instituições tenham que ampliar ainda mais a infraestrutura para comportar a crescente adoção dessa tecnologia. "Os circuitos de dados passam a ser mais exigidos para tráfego com alta performance e de baixa latência, já que é fundamental que as informações sejam trafegadas em um espaço de tempo curtíssimo e sem ruídos. Tendo em vista esse cenário, é possível afirmar que ao abrir o mercado para novos competidores, produtos e serviços, isso irá refletir em aumento na demanda de capacidade das infraestruturas", afirma. A companhia, uma empresa da ANBIMA e da B3, provê a infraestrutura para a comunicação entre as instituições financeiras adequada aos rígidos critérios de segurança do mercado e com capacidade de escalabilidade conforme a demanda.

Em um ano de operação do PIX, de acordo com o Banco Central, foram cadastradas 348,1 milhões de chaves por 112,65 milhões de usuários. O número das transações financeiras também impressiona: em novembro de 2020 foram R$ 25,1 bilhões liquidados contra R$ 502 bilhões registrados em outubro deste ano. Como reflexo desse movimento, já é perceptível a busca por ampliar a capacidade de conexão contratada pelas instituições. De acordo com a RTM, o crescimento médio de velocidade contratada pelas instituições foi de 105% entre junho de 2020 e setembro de 2021, no entanto, em alguns casos o aumento chegou a 300%. Antes da entrada do PIX, salvo raras exceções, a Rede do Sistema Financeiro Nacional demandava uma capacidade de apenas 2Mbps. No entanto, com o aumento da busca, a RTM precisou, inclusive, oferecer novas velocidades de até 200Mbps. A companhia já está preparada para ampliar imediatamente em até cinco vezes a maior velocidade em uso atualmente, ou seja, chegando a até 1 giga. Algo que deve ser demandado em breve pelo mercado.

"O número de instituições fazendo uso desse serviço também saltou, passando de 247 para 266 nesse período. Para dar conta dessa exigência, estamos investindo continuamente na rede e serviços, se adequando às normas e regulações do mercado, oferecendo um backbone – estrutura que conecta servidores fisicamente distantes – com alta disponibilidade e atualizado com as tecnologias disponíveis", conta Carlos Roberto Soares Teixeira, diretor de Operações da RTM.

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