Cadmus cria área para apoiar times na adoção do conceito de IA

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A Cadmus anunciou nessa quarta-feira,21, a criação de uma área para desenvolver as habilidades em inteligência artificial (IA) e, desta forma, explorar as oportunidades da tecnologia. A CIA (Centro de Inteligência Artificial) terá como um de seus papéis guiar colaboradores na jornada multi-IA, na prática, promovendo o aprendizado com relação às melhores ferramentas, viabilizando que elas sejam aplicadas nos processos internos e, também, como ferramenta de inovação.

Para estruturar todo o trabalho e comandar o time que será responsável pela curadoria, organização e até mesmo comprovação de um vasto acervo de conteúdos e ferramentas que serão disponibilizados pela CIA, a Cadmus contará com a expertise de André Sorpreso. Diretor-executivo experiente, com histórico comprovado de atuação no setor de tecnologia da informação e serviços por mais de 30 anos, tem ao longo desse período presenciado e se encantado com as transformações ocorridas no cenário tecnológico. Além disso, para somar ainda mais experiência, Sorpreso recentemente vivenciou uma imersão sobre a tecnologia no Vale Silício, nos Estados Unidos.

O executivo explica que a IA está em tudo. Para ele, o atual estágio de importância dessa tecnologia no mundo corporativo e a necessidade de se contar com uma área dedicada a estudá-la, podem ser comparados ao movimento ocorrido há alguns anos com os escritórios de projetos.

"Assim como lá atrás era mandatório que cada empresa tivesse um PMO e uma área para consolidar sua metodologia, isso acontece hoje com a IA. O volume de coisas novas que surgem a cada dia é absurdo e é humanamente impossível que uma empresa e seus colaboradores consumam tudo isso.  Assim, nosso pensamento ao criar a CIA é que ela possa filtrar e homologar as novidades que merecem atenção e podem ser incorporadas nas atividades de toda a companhia. E, muito mais do que isso, estimular as pessoas a conhecerem as possibilidades para otimizar e trazer mais produtividade para o seu dia a dia", reforça Sorpreso.

A ideia é que todas as áreas da companhia sejam beneficiadas pela criação da CIA. No entanto, a atuação terá início nos times de desenvolvimento da Cadmus. De acordo com um estudo realizado pela empresa de consultoria Gartner em 2023, a IA generativa pode reduzir o tempo de desenvolvimento de software em até 50%. Outro estudo, realizado pela empresa de pesquisa Forrester, em 2022, estima que ela pode melhorar a qualidade do código em até 20%. Já um terceiro estudo, realizado pela empresa de tecnologia IBM, em 2021, atrelou ainda o uso da IA à redução dos custos de desenvolvimento de software em até 20%.

"Corroboramos com o enorme potencial que a aplicação da IA representa nessa área, trazendo mais eficiência e produtividade. Por isso, a CIA trabalhará a princípio com a eficiência dos programadores e com o desenvolvimento de suas habilidades para poderem atuar de maneira mais inteligente com a IA. Afinal, somos uma empresa de TI que está entregando projetos e queremos estudar ferramentas para dar mais eficiência para consultores, o que refletirá, inevitavelmente, em melhores entregas para os clientes", complementa o executivo.

A Head de Delivery da Cadmus, Viviane Gonçalves, enfatiza a expectativa de um impacto significativo na performance do time de desenvolvimento com o suporte do CIA. Ao integrar a inteligência artificial generativa no ciclo de desenvolvimento de software, é possível otimizar a produtividade, acelerar a prototipagem e melhorar a qualidade final do produto.

"Há uma expectativa de aumentar a eficiência e a performance dos times. Usando a IA teremos como olhar para todo o repositório do cliente e sugerir ações e aplicações em torno disso. Então, temos um time muito mais inteligente. É nesse aspecto que esperamos ter mudanças expressivas", ressalta a executiva.

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