A Indra colocou 70% da força de trabalho de Business Process Outsourcing (BPO) em home office. A linha de negócio, que atualmente conta com mais de 4 mil profissionais em diferentes partes do país, tem 3 mil deles trabalhando em casa desde o dia 1º de abril. A ação foi possível graças às capacidades tecnológicas da companhia, que facilitaram a desmobilização de profissionais de forma rápida, totalmente alinhada aos objetivos dos clientes e aderente aos altos requisitos de segurança dos mesmos.
Em termos gerais, a mudança era vista como "impossível" antes da chegada da Covid-19 – principalmente pela quantidade de profissionais envolvidos e seus diferentes níveis de familiaridade com a tecnologia. E porque, até então, nunca ninguém havia testado como os serviços dessa área poderiam se comportar fora dos escritórios.
O êxito das atividades de BPO da companhia no cenário de pandemia pode ser sintetizado em três pilares: cuidado com os profissionais (traduzido em ações como a distribuição de kits de higiene para todos os colaboradores que prestam serviços de BPO, além de reforçar as normas de segurança para aqueles que tiveram de continuar trabalhando em segmentos essenciais, como bancos); tecnologia (com a oferta de equipamentos necessários para desempenharem suas funções, além de acesso à internet); e agilidade na mudança – já que o processo todo durou três semanas, fator possível com a experiência prévia de uma companhia que tem a TI em seu core business.
O novo estilo de trabalho deu tão certo que, hoje, novas propostas para o serviço já são desenvolvidas considerando o home office dos profissionais. "A crise acelerou o novo modelo de trabalho até mesmo nessa área. Hoje, já conseguimos oferecer aos clientes a 'nova' modalidade de atendimento, sem prejudicar a qualidade do serviço prestado", acrescenta o executivo.