Em seis meses, acesso móvel à internet cresce três vezes mais que fixo

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A banda larga cresceu 16% no primeiro semestre de 2009 e, até o mês de junho, somou 13,7 milhões de conexões. No período foram adicionados 1,13 milhão de conexões fixas e 680 mil acessos móveis à base total de assinantes. A banda larga móvel cresceu três vezes mais que a fixa no semestre: 34% contra 12%. As informações são do Barômetro Cisco da Banda Larga, levantamento semestral realizado e divulgado nesta quarta-feira, dia 23, pela Cisco e IDC Brasil. Segundo o relatório, os principais fatores que estimularam esse crescimento foram a popularização dos computadores nas residências e a percepção da banda larga como um serviço essencial. A desoneração tributária sobre os PCs também influenciou o aumento do indicador.
Móvel
A quantidade de acessos de banda larga móvel, de acordo com o estudo, atingiu 2,6 milhões em junho de 2009, um aumento de 34,2% em relação ao final do ano passado, quando totalizavam 1,98 milhão (inclusos aí os acessos em desktops, notebooks e netbooks). Na distribuição por segmento de mercado, 77% desses acessos estão no residencial, contra 24% do corporativo. Em dezembro, a proporção era de 72% e 28%.
Fixa
A banda larga fixa cresceu 12% no semestre, passando de 9,8 milhões, em dezembro do ano passado, para 10,9 milhões em junho deste ano. Em doze meses, o aumento dessa base foi de 25%. Na divisão por tecnologias, o ADSL, cable modem e wireless fixo (WLL) somaram 10,9 milhões de acessos, crescimento de 12% em relação aos 9,7 milhões do final de 2008. Na disputa entre as duas principais tecnologias (ADSL e cable modem), as conexões via cabo registraram aumento proporcionalmente maior. De 6,3 milhões, em junho de 2008, a quantidade de acessos via ADSL cresceu para 7,6 milhões em junho de 2009. Enquanto isso, o cable modem saltou de 2,1 milhões para 3,07 milhões no mesmo período. Os links de IP dedicado cresceram 20%, de 57,3 mil para 69 mil, de dezembro de 2008 a junho último. As demais conexões, como satélite, registraram queda de 1%, com 29,3 mil acessos.
Queda de preços
O estudo também confirmou uma tendência de queda dos preços com aumento das velocidades oferecidas dos links. Por exemplo, em junho de 2008 era preciso R$ 49,99 para pagar um serviço ADSL de 128 kbps. Em junho deste ano, com esse mesmo valor um cliente é capaz de assinar um acesso ADSL de 400 kbps.
Inibidores
Entre os fatores inibidores do crescimento da banda larga no país, segundo o relatório da Cisco e do IDC, os principais são a falta de infra-estrutura de telecomunicações e a conseqüente indisponibilidade de serviços em áreas onde existe demanda. Outro obstáculo é o preço do acesso, ainda considerado alto para a realidade sócio-econômica brasileira. A redução de impostos é considerada a solução para esse entrave, uma vez que causaria a redução de preços e a popularização dos acessos.

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