O risco de roubo de identidade (ID) em meio a usuários de mídias sociais e dispositivos móveis cresceu no último ano, com aumento do número de pessoas afetadas, segundo estudo da Javelin Strategy & Research. A empresa de pesquisa revela que, considerando todos os tipos de fraude de identidade, o número de vítimas em 2011 foi de 11,6 milhões de adultos norte-americanos, um aumento de 13% em relação a 2010. A maior incidência ocorreu entre usuários do LinkedIn, Google+, Twitter e Facebook.
A probabilidade, segundo os analistas, é que isso tenha relação direta com o compartilhamento de informações pessoais que ocorre nos ambientes de rede social. Eles salientam que muitas informações utilizadas pelas empresas para verificação de identidade estão sendo compartilhadas por usuários em seus perfis nas redes públicas.
Os dados do estudo mostram, por exemplo, que 68% das pessoas com perfis nesses ambientes compartilharam suas informações de aniversário, sendo que 45% delas revelam a data completa, com dia, mês e ano. Entre os perfis pesquisados, 63% mostravam o nome da escola do usuário, 18% informavam o seu número de telefone e 12% revelavam o nome de seu animal de estimação.
Segundo a Javelin Strategy & Research, a taxa de incidência de fraude de ID entre proprietários de smartphones foi de 7%, cerca de um terço maior do que o público em geral. No caso de usuários que usaram dispositivos equipados com GPS para fazer check-in, as taxas de fraudes foram o dobro da média.
Por outro lado, embora o risco de fraude de ID representado especificamente pelas mídias sociais esteja aumentando, e o número de vítimas em geral tenha crescido 13% – permanece a tendência decrescente em termos de volume de dinheiro roubado. Em 2010 e 2011, a quantidade de dinheiro roubado foi de cerca de US$ 37 bilhões por ano, em 2010 e 2011. A empresa de pesquisa lembra que as fraudes de identidade atingiram seu pico, de US$ 70 bilhões, em 2004.
A Javelin Strategy & Research conduziu pesquisa baseada no endereço de mais de 5 mil norte-americanos e se utilizou de dados de empresas de segurança.
(com informações do site The Social Graf)