O LinkedIn vai indenizar 800 mil usuários de seus serviços premium para pôr fim a uma ação coletiva na qual eles alegam que a rede social de contatos profissionais havia assegurado que usava fortes medidas de segurança para proteger suas informações pessoais.
Em junho de 2012, um arquivo contendo 6,5 milhões de senhas de usuários do LinkedIn foi postado em um site hacker russo. As senhas, de fato, estavam protegidas, mas com uma combinação fraca de segurança, o que permitiu que hackers desvendassem facilmente seus códigos e encontrassem as senhas. A empresa, que tinha cerca de 160 milhões de usuários à época, rapidamente melhorou as medidas de segurança, mas todos os usuários foram aconselhados a alterar suas senhas imediatamente.
Os usuários afetados pela violação das senhas argumentaram no tribunal que pagaram ao LinkedIn uma taxa de inscrição para serviços extras, e que a empresa os tinha enganado sobre o seu nível de segurança.
Conforme os termos do acordo, provisoriamente aprovado pelo Tribunal Distrital Federal de San Jose, na Califórnia, no final de janeiro, 800 mil usuários americanos que pagaram pelos serviços premium, compreendendo o período entre 15 de março de 2006 e 7 de junho de 2012, estão aptos a participar do fundo de indenização de US$ 1,25 milhão. O valor já considera a dedução dos honorários dos advogados dos queixosos, que deve ficar em cerca de US$ 1 por usuário afetado.
O LinkedIn emitiu um comunicado no qual diz "que aceitou esse acordo para evitar a dispersão do foco em seu negócio e as despesas com o litígio".
A rede social também está prestes a resolver outro caso, mais arrebatador, que era a prática de digitalizar as listas de contatos de e-mail de seus usuários e o envio de convites repetidos para esses contatos para se conectarem ao serviço. A empresa disse à juíza Lucy Koh, do Tribunal Distrital de San Jose, que aceitou a proposta para que seja constituído um mediador para o caso, de acordo com vários sites de notícias jurídicas. Os detalhes da proposta não foram divulgados, mas deve ser apresentado ao tribunal até 24 de março. Com agências de notícias internacionais.