Painel debate como a arquitetura de informação deve estar alinhada aos negócios

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No encerramento da primeira edição do Data Management Forum, que ocorreu nesta terça- feira, 25, o painel sobre arquitetura de informação data driven, reuniu especialistas que discutiram sobre as formas de realizar o desenvolvimento de uma estratégia de implantação  do ciclo de vida dos dados, de modo que ele seja um diferencial para o sucesso das organizações.

 

Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp., falou sobre os desafios técnicos de como estruturar uma arquitetura de informações. "Primeiro há a questão de custo. Quanto se gasta para se movimentar volumes grandes de informação? Qual o custo da sua operação? O segundo diz respeito sobre o uso final dos dados. Qual a finalidade desses dados?  Essas duas diretrizes irão nortear o design de sua arquitetura. Tendo sempre em mente que a melhor arquitetura é a combinação da tecnologia que irá atender sua demanda, o tempo de resposta, o tempo de recuperação de um dado etc.  Deve-se levar em consideração sempre o custo versus a finalidade do uso da informação", afirma.

Para Márcio Aguiar, diretor da NVIDIA Enterprise, os grandes volumes que são processados atualmente, dependem também de uma grande infraestrutura seja nos data centers, seja na cloud. "Hoje os desenvolvedores precisam de melhores processamentos já que o mercado se transforma constantemente e precisa priorizar a melhor experiência dos clientes", disse.

Elder Jascolka, country manager da Veeam Software no Brasil, concorda com esse ponto de vista do cliente ter uma experiência bem sucedida. "É claro que o uso da melhor estratégia na arquitetura de informação é que dá o apoio necessário ao cliente. O dado é a matéria prima em uma plataforma de gestão. Hoje a maior tendência desse modelo de negócios  é o acesso aos dados independentemente  de onde ele estiver, pela mesma plataforma que já utiliza", comenta ,"O gerenciamento em uma plataforma única não se baseia no volume de dados mas na carga de trabalho deste cliente, assim temos os negócios estão sendo impulsionados pelas ferramentas ".

Daniela Costa, vice-presidente para a América Latina da Arcserve, lembra que não se pode falar em gerenciamento e volume de dados sem falar na segurança desses dados. Segundo a executiva, dados de recentes pesquisas na área o Brasil é o segundo país do mundo mais afetado por ciberataques e os prejuízos globais chegaram a US$ 20 bilhões em 2021. "Não basta armazenar, dar acesso e disponibilizar dados se a continuidade dos negócios pode ser comprometida pela falta de segurança", reiterou a executiva.

Como principais recomendações os especialistas concordam que a retomada imediata e a não interrupção dos negócios dependem de uma arquitetura de dados sustentável.  "A resiliência reside ao seu poder de reagir às falhas, o mais rápido possível. Ter locais diferentes de armazenamento, manter os dados vivos e atualizados que permitam respostas ágeis e dar continuidade mesmo que uma trilha esteja corrompida e que se possa resgatá-la e sequenciá-las faz com que os impactos sejam menores e mais fáceis de se contornar", disse Thoran Rodrigues.

"Mas para se ter essa agilidade para versionar os dados e mantê-los atualizados e prontos é necessário que as áreas de negócios tenham a responsabilidade compartilhada com a área de tecnologia. Em tempos de crise como agora da pandemia vimos o quanto é imprevisível o que pode acontecer o que torna importante ter uma boa infraestrutura para manter a continuidade", disse Daniela Costa.

"Não são os processos, mas a tecnologia aliada a estratégia de como a empresa se prepara diante das eventualidades que a mantém pronta para a continuidade dos negócios", reiterou Jascolka.

Ao final do painel os executivos ainda lembraram da importância da capacitação e da troca de experiências entre os profissionais das várias formações acadêmicas, que tornam a infraestrutura apta a entregar com maior precisão os dados necessários. "A tecnologia veio facilitar a vida das pessoas, para que elas realizarem tarefas com o menor esforço possível. As ferramentas são apenas a garantia de que a tecnologia, as pessoas e os processos se integram para melhor gestão das informações", conclui Jascolka.

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