Marketplace online traz ganhos para quem vende e para quem compra, diz executivo

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Os marketplaces online – sites agregadores de ofertas de produtos, serviços e conteúdos – proporcionam ganhos tanto para quem vende quanto para quem compra e são os que oferecem a melhor experiência ao consumidor, muitas vezes melhor até que o site do próprio lojista. A opinião é de Daniel Aguiar, gerente de marketing do site de comércio eletrônico MercadoLivre. Uma amostra disso, segundo ele, é que cinco dos dez maiores sites do mundo são marketplaces online, como a Amazon, eBay, Alibaba, Rakuten e o próprio MercadoLivre.

De acordo com ele, apesar das resistências históricas de boa parte dos grandes varejistas, que não exploram os marketplaces como canal, ao longo dos últimos anos eles se firmaram e passaram a ser reconhecidos como grandes consolidadores de demanda. Tanto que, em mercados mais maduros, as lojas tradicionais já utilizam o marketplace como um canal adicional, diz Aguiar. Isso ocorre, também, segundo ele, porque nos últimos anos os marketplaces têm desenvolvido APIs (interfaces de programação de aplicativos) e eBuilders para integração com os varejistas.

O executivo do MercadoLivre participou nesta terça-feira, 25, de worshop no Forum Mobile +, evento promovido pela Converge Comunicações, em São Paulo. Ele classifica os marketplaces como especialistas em geração de demanda, já que a elevada escala permite grandes investimentos em todas as fontes de tráfego, tais como portais, redes sociais, mobile, TVs, email marketing, entre outros. “Por exemplo, no mobile, a escala permite desenvolver em todas as plataformas”, enfatiza Aguiar, ao acrescentar que o acesso por meio de dispositivos móveis os torna ainda mais ágeis, práticos e eficazes.

Entre as razões da importância de um marketplace estar no meio móvel, ele cita o fato de a difusão dos smartphones hoje atingir 14% da população. “Isso sem falar que 42% usam seu smartphone todos os dias pelo menos uma vez ao dia, que 80% já pesquisaram um produto ou serviço em seu celular e pelo fato de 31% dos usuários já terem comprado um produto ou serviço por meio de seus smartphones”, ressalta. Como exemplo, Aguiar cita números do próprio MercadoLivre. Segundo ele, os acessos ao site por dispositivos e aplicativos móveis representaram 3% no ano passado, índice que neste ano deve chegar a 6%, com um crescimento projetado de 174%.

Além disso, de acordo com o executivo, o tíquete médio dos produtos comprados nos aplicativos móveis é 25% maior do que a média do website. Embora ressalte que a empresa não divulga números financeiros regionais, Aguiar garante que a receita proveniente de transações feitas por meio de dispositivos móveis já é bastante representativa.

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