Departamento de Justiça dos EUA pede prosseguimento da proibição do WeChat

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O Departamento de Justiça dos EUA pediu à juíza Laurel Beeler para suspender uma liminar que bloqueia a proibição do WeChat, argumentando que o aplicativo de mensagens de propriedade chinesa coloca em risco a segurança nacional.

A ordem "permite o uso contínuo e irrestrito do WeChat, um aplicativo móvel que o Poder Executivo determinou que constitui uma ameaça à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos", escreveu o DOJ no processo. "O aplicativo móvel WeChat coleta e transmite informações pessoais confidenciais sobre pessoas dos EUA, que podem ser acessadas pela Tencent e armazenadas em centros de dados na China e no Canadá."

O WeChat, que deveria desaparecer das lojas de aplicativos americanas no domingo passado, hospeda 19 milhões de usuários regulares nos EUA e mais de um bilhão em todo o mundo. O governo está buscando uma decisão até 1º de outubro.

Na quarta-feira, a TikTok buscou uma liminar similar de um juiz dos EUA em Washington que deu ao governo até às 14h30 desta sexta-feira, 25, para responder ao pedido ou atrasar a proibição da app store dos EUA (prevista também para entrar em vigor no domingo) em novos downloads do TikTok.

Chevron pede para funcionários excluir o WeChat  

A Chevron está solicitando a seus funcionários globais que removam o WeChat de seus telefones comerciais, tornando-a uma das primeiras empresas dos Estados Unidos a seguir a ordem executiva do governo Trump de proibir o aplicativo social chinês.

A Chevron identifica o WeChat como um "aplicativo não compatível" em um e-mail da equipe, pedindo àqueles que instalaram o aplicativo em seus aparelhos de trabalho que o excluam dentro de dias ou serão desconectados da rede da empresa, de acordo com notícia divulgada pela Bloomberg, citando um memorando interno da empresa.

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