As lojas on-line de aplicativos móveis devem movimentar receita superior a US$ 15 bilhões neste ano, crescimento de 190% ou o triplo em relação aos US$ 5,2 bilhões registrados por esses sites em 2010, segundo projeção do Gartner. A consultoria observa que a receita das lojas de aplicativos advém tanto pela venda de aplicativos pagos quanto da comercialização de publicidade.
A previsão é que a receita proveniente de publicidade corresponda a um terço do total neste ano, contra parcela de 16% em 2010. De acordo com o Gartner, a receita das lojas de aplicativos é repartida em 70% para os desenvolvedores e 30% para a loja.
Atualmente, a principal loja de aplicativos móveis é a App Store, da Apple, e as suas principais concorentes são a Android Market, do Google, Ovi Store, da Nokia, Samsung Apps, Microsoft Marketplace e a Research In Motion (RIM) App Store. O Gartner avalia que a concorrência para a loja da Apple será ainda mais acirrada neste ano.
No que diz respeito ao número de aplicativos móveis baixados dessas lojas, entre pagos e gratuitos, a consultoria prevê que o número deve atingir 17,7 bilhões neste ano, o que corresponderá a um aumento de praticamente 116% em relação aos 8,2 bilhões de aplicativos baixados no ano passado. Os aplicativos gratuitos devem representar 81% do total.
Com o avanço expressivo desse mercado, o Gartner estima que o volume total de aplicativos móveis baixados das lojas virtuais, desde o lançamento da primeira delas, em julho de 2008, chegue à casa de 185 bilhões no fim de 2014.
- Mobilidade