A Organização Mundial da Saúde registrou um aumento significativo no número de ataques cibernéticos direcionados a sua equipe e golpes por e-mail direcionados ao público. Cerca de 450 endereços de e-mail ativos da OMS vazaram online esta semana, junto com milhares de pessoas que trabalham em resposta à pandemia do COVID-19, informou a OMS.
"Garantir a segurança das informações de saúde dos Estados membros e a privacidade dos usuários que interagem conosco são uma prioridade para a OMS em todos os momentos, mas também particularmente durante a pandemia do COVID-19", disse Bernardo Mariano, diretor de informações da OMS, em comunicado. "Somos gratos pelos alertas que recebemos dos estados membros e do setor privado. Estamos todos nessa luta juntos".
A organização disse que está trabalhando com o setor privado para estabelecer sistemas internos mais robustos e para fortalecer medidas de segurança e está educando a equipe sobre os riscos de segurança cibernética.
O diretor de segurança da informação da OMS, Flavio Aggio, disse à Reuters que as autoridades não têm certeza de quem são os hackers. Mas ele alertou que as tentativas de hackers contra a agência e seus parceiros dispararam enquanto lutavam para conter o coronavírus.
Muitos dos ataques foram tentativas de phishing ou spear phishing para atrair a equipe da OMS a clicar em um link malicioso em um e-mail – geralmente enviado para contas pessoais e pessoais – que baixam malware em seus computadores ou telefones celulares, disse ele. Em alguns casos, as origens do ataque e o suposto autor foram identificados nos relatórios que a OMS recebeu das agências nacionais de segurança cibernética. Ele se recusou a nomeá-los, de acordo com a Reuters.