São Paulo deve abrir 9,8 mil postos de trabalho e Minas Gerais aparece com a expectativa de mil novos cargos, de acordo com levantamento realizado pela Tech Jobs Report 2021, da Gama Academy.
No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 20% das pessoas que atuam na área tech são mulheres. Para mudar este cenário, a Laboratória, que acredita no potencial de mulheres da América Latina, abre processo seletivo na área de programação com foco em empregabilidade.
O bootcamp permite às mulheres desenvolverem uma carreira transformadora em tecnologia com o aprimoramento de habilidades técnicas e socioemocionais para ingressarem no mercado tech. De acordo com o relatório "Analyzing the Social and Economic Returns of Laboratoria´s Bootcamp", lançado recentemente, após o primeiro ano de treinamento a média salarial das graduadas é de US$ 970,61.
Além disso, muitas mulheres não tinham renda fixa antes do curso, aumentando assim, ainda mais o impacto da organização. Por exemplo, das 250 formadas no Brasil, aproximadamente 60% não estavam trabalhando antes do bootcamp.
"Estar cursando o bootcamp da Laboratória significa estar o tempo todo entre mulheres extraordinárias e fazer parte de um grande projeto. Os primeiros meses de curso têm sido um mix de tudo isso e me sinto desafiada diariamente", relata Magna Dutra, aluna que ingressou na sexta turma em junho de 2021.
Aproximadamente 2.000 alunas já passaram pelo bootcamp no Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, sendo que no Brasil mais de 90% ingressaram no mercado tech logo após a formação. Com o intuito de contribuir com o ecossistema corporativo, a Laboratória também conecta as graduadas com empregadores de vários setores e indústrias e já é vista hoje como fonte de talentos para mais de 750 empresas.
O curso, que tem início em janeiro de 2022, prepara as alunas para se tornarem desenvolvedoras front-end. Ele será remoto e a frequência das estudantes é obrigatória. Para se candidatar, a mulher precisa ter disponibilidade de se conectar ao curso cinco vezes por semana, de segunda a sexta, no período da tarde. "Na Laboratória acreditamos que as limitações econômicas não devem ser uma barreira para o acesso a uma educação de qualidade e, por isso, as alunas não pagam nada durante o bootcamp. Depois de empregadas, fazem um pagamento que representa uma parte do custo total do curso, viabilizando assim a formação de outras mulheres", afirma Juliana Facciolla, diretora institucional da Laboratória.
A Laboratória conta com o apoio do Facebook em mais uma edição do processo seletivo, parceria fundamental que ajuda a conectar a organização com mais mulheres que sonham em ingressar no mercado de tecnologia.
"Muitas mulheres nunca tinham visto uma linha de código na vida antes do bootcamp e hoje são grandes programadoras em mais de 50 empresas no Brasil. Não queremos que a falta de oportunidade seja uma barreira para as mulheres ingressarem no mundo da tecnologia", finaliza Juliana.
As inscrições e a etapa online do processo seletivo vão até dia 12/10 e, para se inscrever, basta acessar este site.