Com o aumento da demanda por transparência em todos os aspectos do marketing, a Unilever anunciou que não vai mais trabalhar com influenciadores de mídia social que compram seguidores. Keith Weed, diretor de marketing da Unilever, pediu mais transparência aos influenciadores em um discurso no festival de Cannes.
"Na melhor das hipóteses, é enganoso, na pior das hipóteses, é corrupto", disse Weed ao The Wall Street Journal antes de seu anúncio. "Por causa de algumas maçãs podres no barril, acredito que haja risco na área de influenciadores."
Ele fez um ultimato similar às plataformas de anúncios programáticos no início deste ano, quando disse que a Unilever "não quer anunciar em plataformas que não contribuem positivamente para a sociedade".
Weed não ofereceu nenhuma indicação de como a empresa pretende verificar como os influenciadores obtêm seus seguidores, mas o gigante da área de consumo tem poder para influenciar as mudanças. Weed pediu que as plataformas fossem proativas em relação às soluções: limpar o ecossistema do influenciador removendo o engajamento enganoso; tornar as marcas e influenciadores mais conscientes do uso de práticas desonestas; e melhorar a transparência das plataformas sociais para ajudar as marcas a avaliar o impacto.
