No planejamento para a fusão entre Vivo e Telefônica não estão previstos, nesse momento, grandes processos de integração tecnológica ou de sistemas. Segundo fontes das empresas, está definido que será um processo lento de integração, feito à medida em que forem necessárias as mudanças. Mas grandes saltos, como a unificação das redes, processos operacionais ou sistemas não estão no horizonte nesse momento. Os ajustes serão feitos aos poucos. Conforme manifestou o presidente da Telefônica no Brasil em conferência à imprensa durante a Futurecom, uma das prioridades é assegurar que cada uma das empresas mantenha, individualmente, condições de entregar aos acionistas e clientes os resultados atuais. Ou seja, a Telefônica não quer correr riscos de integrações drásticas, que em geral tornam as empresas menos ágeis e reativas às pressões de mercado durante o processo de "digestão".
Essa filosofia de mudança lenta e gradual reflete-se até mesmo na questão da marca, que será unificada em torno da Vivo apenas em longo prazo. "A marca Vivo será usada para serviços fixos e móveis. Mas ela só será usada quando já houver uma oferta integrada", disse Valente, dando a entender que isso não acontecerá no curto prazo.
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