De olho na tendência evolutiva da internet para a versão 2.0, que é dinâmica, aberta e baseada em plataforma, e não em um único canal, como a Web 1.0, a Vivo está elaborando um modelo de remuneração para parceiros, mais especificamente os usuários de telefonia móvel, que quiserem criar e postar conteúdos no Vivo Play 3G. Da base total de 30 milhões de clientes da operadora, 1,7 milhão de aparelhos estão aptos a usar o serviço. A remuneração por revenue share poderá ser em dinheiro, crédito para assistir a vídeos ou para celular pré-pago, quando os conteúdos postados forem acessados pelos clientes. O modelo deverá estar pronto até o final do ano. A informação é do diretor de produtos e serviços da operadora, Alexandre Fernandes, que participou, nesta quarta-feira, 28, da 1ª Conferência Web 2.0, em São Paulo. O evento foi organizado pelas revistas TI Inside, TELETIME e TELA VIVA.
Atualmente, o Vivo Play 3G não aceita a postagem de conteúdo de usuários. É alimentado por parceiros de desenvolvimento da operadora, com vídeo, TV e música, que podem ser baixados pela rede CDMA. Estão disponíveis canais de TV aberta e vídeos de parceiros como Nickelodeon, Discovery, entre outros. O acesso só é possível via celular com recurso para descarga multimídia, disponível em 15 modelos de aparelhos compatíveis com Vivo Play 3G.
Quanto à tecnologia WiMAX, como apoio ou concorrente para a Web 2.0, o diretor da Vivo disse que é cedo para falar de sinergia. Ele justificou que a empresa tomou uma decisão e pagou milhões para criar a rede CDMA e depois a GSM. ?Por isto, queremos rentabilizar ao máximo?, disse. ?O WiMAX está na fronteira entre as sinergias e a concorrência.?