Pesquisa mostra divergências entre executivos de TI e negócios

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Apesar de os executivos de TI e negócios concordarem no que diz respeito aos objetivos e aspectos fundamentais da área de tecnologia, eles divergem em quase todas as outras questões estratégicas e operacionais de tecnologia da informação. Esta é a conclusão de uma pesquisa mundial denominada ?IT Performance Starts With Business? (desempenho de TI começa com os negócios), conduzida pela Quint Wellington Redwood, empresa de consultoria e treinamento gerencial, especializada em gerenciamento de serviços, governança e melhoria do desempenho de TI.

O objetivo principal do levantamento foi verificar se, depois de concentrar por anos os esforços na redução de custos, a área de TI e seus clientes internos estariam de fato prontos para usar a tecnologia para a inovação e o crescimento. Segundo o estudo, o relacionamento entre as duas áreas ainda é muito precário: apenas 37,5% dos executivos atuam com base em relatórios padronizados, enquanto o restante dirige por meio de informações isoladas.

?Concluímos que a performance de TI não é utilizada como base para inovações e crescimento dos negócios. Isso devido ao fato de existir uma lacuna entre as duas áreas, que caminham para lados opostos e impedem a geração de resultados eficientes?, afirma Milena Andrade, gerente geral da Quint no Brasil.

Outra constatação do estudo é que enquanto o alinhamento entre TI e negócios foi colocado como segunda prioridade pelos CIOs, para os demais gestores ele aparece somente na sexta posição. Os profissionais de negócios se preocupam mais com outros aspectos, como redução de custos, apontada por 90% dos executivos, e pela qualidade dos serviços, alternativa assinalada por 83% dos gerentes de negócios.

A única unânime entre os gerentes de negócios e de TI é que a melhoria da qualidade dos serviços e da segurança da informação é prioritária para suas companhias.

Para a pesquisa, a Quint entrevistou executivos de todos os segmentos de mercado. O estudo foi completado por 64 gestores divididos em grupos de TI e negócios que atuam em empresas com um número total de funcionários que varia entre 100 e 10 mil, e apresentam orçamentos para TI entre 50 mil euros e 200 milhões de euros. A consultoria analisou empresas localizadas principalmente nos continentes europeu, asiático e sul-americano. ?Apesar de ser uma pesquisa global, com a opinião de empresas de diversos países, muitos dos resultados se aplicam ao Brasil, principal representante da América do Sul?, finaliza Milena.

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