Vendas de tablets no Brasil chegam a 370 mil unidades no primeiro trimestre

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O mercado brasileiro de tablets continua aquecido e apresentou números expressivos com mais de 370 mil unidades vendidas apenas no primeiro trimestre, de acordo com levantamento da IDC Brasil. A projeção da consultoria, é que até o fim do ano sejam comercializados 2,5 milhões de tablets, o que significa um crescimento de mais de 200% em relação aos 800 mil aparelhos vendidos em 2011. Em 2013, a marca deve alcançar cerca de 4 milhões de unidades.

Do total dos dispositivos vendidos nos três primeiros meses deste ano, 61% são equipados com sistema operacional Android, do Goolge. “No início do ano passado, o Android detinha 43% de participação de mercado, sendo que de cada 20 aparelhos, um tinha preço abaixo de R$ 1 mil. Com o aumento de dispositivos de fabricação chinesa, mais da metade dos tablets com Android já possui essa faixa de preço”, observa Attila Belavary, analista de mercado da IDC Brasil.

Segundo ele, ainda é cedo para afirmar, mas é possível que esses produtos frustrem a experiência de uso esperada pelo consumidor, já que grande parte destes dispositivos de baixo preço possuem especificações técnicas limitadas.

Ainda segundo o estudo da IDC, dos mais de 370 mil tablets vendidos, 12% foram para o mercado corporativo, que neste estudo envolve governo e educação. “O setor público já demonstra interesse de utilizar o produto no ambiente escolar e, para o fim do ano e início de 2013, está prevista uma entrega de 900 mil tablets ao Ministério da Educação (MEC), o que deve impulsionar ainda mais os números deste segmento”, completa Belavary.

O estudo aponta que as taxas de crescimento são mais aceleradas do que as de mercados similares. “No ano de 2011, por exemplo, foi vendido um tablet para cada dez notebooks. Até o fim de 2016, a IDC prevê que seja comercializado um tablet a cada três notebooks”, diz o analista.

No mercado mundial, observou-se um crescimento de 134% nos três primeiros meses deste ano quando comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo Belavary, “enquanto o iPad aposta nas novas especificações e na marca Apple, a participação de dispositivos com Android menos robustos apresenta aumento, impulsionado por tablets com foco em consumo de conteúdo e preços mais atrativos”.

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