O segmento de outsourcing de TI continua crescendo, mas os CIOs não estão mais tão afoitos com os trabalhos de onshore e offshores como no passado.
Uma parcela significativa desses exectuvios agora avaliam que cometeram erros em algumas decisões de terceirização do passado e estão retomando as atividades, constatou o estudo anual Global IT Outsourcing, da DiamondCluster International Inc.'s annual Global IT Outsourcing Study.
Em pesquisa semelhante feita há dois anos, nenhum dos executivos entrevistados pela consultoria afirmou a expectativa de reduzir seus níveis de outsourcing.
Porém, este ano 9% daqueles que utilizam serviços onshore ? outsourcing conduzido nos Estados Unidos ? e 8% daqueles que se seduziram pelos servços offshores afirmaram ter planos dar alguns passos para trás este ano.
A pesquisa ouviu 153 executivos seniores, a maioria CIOs de companhias com orçamentos de TI entre 5 milhões de dólares e 500 milhões de dólares.
As razões para o retrocesso, segundo a consultoria, são várias. Algumas companhias mergulharam muito rápido no outsourcing e se equivocaram em alguns contratos.
Outras contrataram o provedor errado, colocando juntos contratados ruins ou simplesmente não estavam preparadas para a terceirização.
Uma das empresas que está voltando atrás nos seus projetos de outsourcing é a Nissan North America Inc., que terceirizou algumas funções de TI, inclusive a análise de negócio e gerenciamento de programas, em um contrato com a IBM assinado em 1999 e avaliado em 1 bilhão de dólares.
Por enquanto, o outsourcing se mantém em crescimento. Mais de 2/3, 64%, dos entrevistados garantiu ter intenção de aumentar os níveis de offshore ainda este ano. Mas o percentual é menor do que os 86% identificados em 2004.
Cerca de 47% dos entrevistados também afirmou estar prestes a terminar ou ter encerrado algun contrato com um provedor de outsouricng no passado recente. Cerca de 21% disseram ter feito isso em 2004 e que os mais afetados foram os provedores de offshore.