Matera migra serviço de gerenciamento de aplicações para a nuvem

A Matera Systems, especializada em gerenciamento de infraestrutura de aplicações, começa a direcionar a sua estratégia de atuação para a computação em nuvem e, por isso, trabalha para convencer os seus clientes do segmento corporativo a migrar o serviço para esse ambiente.
Em sua nova abordagem, a empresa se apoia nas vantagens econômicas proporcionadas pela computação em nuvem: além da redução dos custos com a infraestrutura, o modelo dispensa a necessidade de compra e gerenciamento de ativos de TI. Outro aspecto positivo é a flexibilidade do modelo para atender com rapidez e segurança às demandas sazonais do cliente.
Para prover serviços na nuvem, a Matera utiliza a infraestrutura da Amazon Web Services (AWS). “Estamos agora ampliando nossa linha de negócios para gerenciar nossos clientes na nuvem e escolhemos a AWS por conta de sua solidez nos serviços oferecidos ao mercado corporativo”, explica Carlos Augustos Leite Netto, CEO da empresa.
O serviço da Matera consiste em uma ampla consultoria de pré-migração em que todos os elementos da infraestrutura na qual roda a aplicação são analisados e no gerenciamento de toda a comunicação com a AWS.
Em atividade há 25 anos, atuação nos segmentos corporativo e financeiro, e escritórios em São Paulo, Campinas (SP), Rio de Janeiro, Maringá (PR) e Estados Unidos, a Matera atua como provedora de serviço de gerenciamento de infraestrutura de aplicações desde meados de 1990.
A sua preparação para a nuvem se firmou em 2007, quando fez a migração de seu sistema de ERP para plataforma web, permitindo aos seus usuários o acesso via browser.
Na mesma época, a empresa aderiu ao modelo SaaS (sigla em inglês de software como um serviço), desligando seu servidor de e-mails, e passou a utilizar aplicativos de escritórios e editores de textos na nuvem.
O próximo passo da empresa será analisar um novo modelo de cobrança para os clientes que realizarem a migração dos seus sistemas de ERP para os servidores da Amazon Web Services.
“A ideia é propor um valor fixo por usuário cadastrado no sistema e assim viabilizar mais uma opção de modelo de gestão de negócio aos nossos clientes”, complementa Netto.