Com quase 123 milhões de telefones celulares em uso, o Brasil se destaca no cenário mundial de telefonia celular. Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), o país foi o terceiro entre os que mais atraíram novos assinantes ao serviço móvel, ficando atrás apenas da China e da Índia. Agora, o Ministério das Comunicações aposta na ampliação da cobertura e na redução de preços das tarifas.
Com a venda das freqüências do sistema 3G, as operadoras vencedoras do leilão se comprometeram a levar o serviço de telefonia móvel às 1.836 cidades que ainda não contam com nenhum tipo de cobertura. Assim, estima-se que 17 milhões de pessoas sejam beneficiadas nos próximos dois anos.
Apenas em janeiro deste ano, houve a adição de 1,88 milhão de novos assinantes na telefonia móvel, sinalizando assim, o potencial de crescimento desta tecnologia e a acertada posição do Ministério das Comunicações em exigir contrapartidas das operadoras para obtenção de licença 3G. Agora, Hélio Costa diz que busca encontrar soluções para a redução das tarifas.
Em 2007, as regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores taxas de crescimento do país, registrando aumento de 25,12% e 26,66%, respectivamente. Com isso, o número de celulares por cada grupo de 100 habitantes atingiu os índices de 44,48 terminais na região Norte e 50,35, na região Nordeste.
O Distrito Federal lidera o ranking de teledensidade, com 119,15 celulares para cada 100 habitantes. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro com índice de 80,54 terminais. Outro dado importante é o número de usuários do serviço pré-pago, que atinge 80,76%, enquanto apenas 19,24% utilizam o serviço pós-pago.
