Brasil sobe para o 12º lugar no mercado mundial de software

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O mercado nacional de software e serviços subiu três posições no cenário mundial e ocupa atualmente o décimo segundo lugar, segundo dados de pesquisa encomendada a IDC pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).

A empresa entrevistou 550 empresas entre desenvolvedores, fornecedores e exportadores de programas de computador, associados ou não a entidade e outras 780 companhias usuárias de tecnologia da informação. O objetivo é mostrar um panorama do setor, considerado um dos prioritários pelo atual governo para a política industrial.

De acordo com o estudo, o setor movimentou US$ 7,41 bilhões no ano passado, sendo que cerca de US$ 2,72 bilhões foram provenientes do segmento de software, o que representa 1,2% do mercado mundial e 41% do latino-americano. Os outros US$ 4,69 bilhões são relativos a serviços correlatos. O estudo aponta uma perspectiva de crescimento médio anual superior a 11%, até 2009.

O segmento é movimentado por, aproximadamente, 7.760 empresas. Deste total, 23,8% são dedicadas ao desenvolvimento e produção de software, 54% operam com distribuição e revenda e o restante atua na prestação de serviços.

Mundialmente, o mercado de tecnologia da informação movimentou US$ 1,08 trilhão, sendo que a classificação se dá em 40,8% para serviços, 20,5% software e 38,7% em equipamentos.

A pesquisa aponta também a segmentação do mercado de software e serviços nacional. De toda a movimentação do setor cerca de 47,2% é relacionado a aplicativos, 19,8% ambientes de desenvolvimento e 32,9% soluções de infra-estrutura. A categorização de serviços fica em 12% para consultoria, 29% integração de sistemas, 29% outsourcing, 27% suporte e 3% treinamento.

Outro dado importante refere-se à exportação de software. O estudo indica US$ 35,6 milhões em licenças em 2005, um acréscimo de US$ 10,2 milhões em relação ao ano anterior; e outros US$ 142,4 milhões relativos a serviços, registrando também um crescimento de U$$ 41,4 milhões. Foram detectadas ainda fortes tendências de curto e médio prazo, entre elas a preocupação com segurança da informação, sistemas ERP e investimentos em VoIP, como as prioridades das empresas nos próximos anos.

?Lançamos a primeira pesquisa sobre o mercado brasileiro de software no ano passado e agora podemos registrar um crescimento significativo no setor. O segmento é considerado um dos prioritários para a política industrial e um dos objetivos da pesquisa é mostrar os pontos fortes e onde precisamos investir para alcançar as metas propostas pelo governo?, declara Jorge Sukarie, presidente da Abes.

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