O site de contatos profissionais LinkedIn encerrou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo de US$ 3,4 milhões, ante um lucro líquido de US$ 2,3 milhões registrado em igual período de 2012. A receita totalizou US$ 393 milhões, expansão de 56% na comparação com os US$ 252 milhões contabilizados no mesmo intervalo do ano passado.
A receita obtida com a venda de soluções de recrutamento totalizou US$ 224,7 milhões, o que representa um crescimento de 62% e mais da metade (57%) das vendas totais da companhia. O segmento de soluções de marketing somou US$ 88,5 milhões, cifra 38% superior a do terceiro trimestre de 2012 e o equivalente a 23% das vendas totais, enquanto a área de assinaturas premium atingiu US$ 79,8 milhões, um crescimento de 61% e o equivalente a 20% de participação no resultado geral.
Na quebra da receita por região geográfica, os Estados Unidos responderam pela maior fatia (62%), perfazendo US$ 245,3 milhões. Já a receita internacional foi responsável por 38% do total, somando US$ 147,7 milhões.
As vendas diretas totalizaram US$ 227,6 milhões, 58% da receita no período, enquanto as vendas por canais online somaram US$ 165,4 milhões, 42% do total. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de US$ 92,8 milhões no trimestre, 65% a mais que no mesmo período do ano anterior.
Para o quarto trimestre, a companhia estima obter receita entre US$ 415 milhões e US$ 420 milhões.
Bolsa
A reação dos investidores ao resultado do LinkedIn foi negativa. As ações da empresa no after-hours trading, negociação após o fechamento da Nasdaq, registravam queda de 3,86%, cotadas a US$ 237,60 às 18h44 (horário de Brasília). No pregão tradicional, os papéis da companhia encerraram o dia com alta de 1,7%.