EUA vão investir US$ 200 milhões em big data

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O governo americano anunciou que vai realizar um grande investimento em tecnologia no país, que envolverá diversas agências e órgãos da administração federal. Ao todo, o Executivo vai aplicar cerca de US$ 200 milhões em pesquisa e desenvolvimento "para melhorar as ferramentas e técnicas de acesso, organização e análise" de big data – termo utilizado para descrever grandes bancos de dados, que dispõem de funcionalidades analíticas para lidar com as informações. Entre os exemplos mais famosos de big data, estão redes sociais, mecanismos de indexação de informação na internet, conjunto de registros médicos, e-commerce ou mesmo arquivos de vídeo.

De acordo com o New York Times, oficiais da administração Obama têm comparado a importância do programa a iniciativas passadas de pesquisa de internet ultrarrapida e centros de supercomputação com foco em navegação na web e ciências climáticas. "Na minha visão, os dados são uma nova moeda de transformação para ciência, engenharia, educação, comércio e governo", disse o chefe de computação, ciência da informação e engenharia da Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, Famam Jahanian. A instituição participará do programa com uma ação conjunta com o Instituto Nacional de Saúde para busca de novas técnicas de processamento e análise de dados, um dos ramos da inteligência artificial.

Além disso, quatro outras agências irão trabalhar com universidades em projetos colaborativos. Hoje, o setor privado detém a maior parte do conhecimento de aplicações de computação em big data, como Google e Facebook. Eles processam quase instantaneamente diversas informações provenientes de contas de e-mails, perfis de usuários e dados de navegação para oferecer espaços publicitários voltados a determinados públicos. Outras companhias, em especial os fabricantes de software como Microsoft, Oracle, SAP e IBM, estão entre aquelas que têm investido nesse novo conceito.

Além da área de astronomia, um dos contemplados no projeto, dentro do âmbito universitário, é um experimento na área de educação online que a Universidade de Stanford está desenvolvendo e tem chamado a atenção dos órgãos envolvidos. A instituição oferece cursos online de ciência da computação, "frequentado" por mais de mil pessoas via internet.

A prática gerou uma infinidades de dados sobre os melhores métodos de ensino, modelos e estratégias para grupos de alunos, esclareceu a professora Daphne Koller ao jornal americano. A grande difereça é que, ao contrário das pesquisas científicas tradicionais, o curso de Stanford permite o teste com grandes grupos de pessoas, logo, a chance de ter resultados mais precisos é muito maior.

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