Tornar-se a principal rede social da América Latina. E como esse desafio que o Sonico, site de relacionamento de origem argentina que se espalhou pelos países de língua espanhola, desembarca no Brasil. Com menos de um ano de idade, o site criado pelo economista Rodrigo Teijeiro teve um crescimento formidável entre os usuários brasileiros. Segundo a empresa, a versão em português, lançada há cerca de sete meses, já conta com 5 milhões de usuários no país, o que corresponde a 22% da sua base total de cadastrados (24 milhões), espalhados por países como México, Colômbia, Peru, México e Espanha, entre outros.
Para chamar a atenção do público, o Sonico aposta as fichas em algumas bandeiras deixadas de lado pelos concorrentes: a segurança de dados e confiabilidade dos perfis. "Nos preocupamos com a credibilidade das informações, por isso uma equipe de quarenta pessoas checa tudo aquilo que é postado no site", revela Teijeiro.
Segundo dados de presença e navegação na internet, o brasileiro é o campeão em tempo de navegação por redes sociais e tempo de permanência on-line. E são exatamente esses dados que fazem com que a empresa tenha tanto interesse no mercado nacional. Mas Teijeiro alerta de que qualquer plano precisa atender aspectos importantes, como a privacidade. "A pessoa que se cadastra no serviço só indicará o mesmo à sua rede de amigos se sentir que os dados postados serão preservados."
Fotos e vídeos contendo imagens de animais e celebridades numa página pessoal, por exemplo, são vetados. Assim como todo e qualquer conteúdo de cunho racista. A iniciativa tem como principal objetivo fazer com que anunciantes sintam-se seguros para expor suas marcas e produtos dentro do Sonico.
Outra aposta da Sonico envolve os conteúdos multiplataforma, sobretudo o que diz respeito à integração do celular à internet. "Atualmente já contamos com serviços como recarga para celular, serviços móveis em geral, envio de alertas por SMS e presentes virtuais, e com os celulares de geração mais avançada teremos a capacidade de explorar ainda mais essa fonte de receita", ressalta Teijeiro. "Apesar de o Brasil apresentar uma penetração menor do que outros países da região, como o México e Argentina, por exemplo, o número final de usuários é maior, o que faz com que o mercado nacional transforme-se no principal alvo do Sonico", finaliza.