Tata quer aumentar participação do Brasil em offshore

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A Tata Consultancy Service (TCS), subsidiária da indiana Tata no Brasil, planeja usar a infra-estrutura dos três centros de desenvolvimento que implantou no País para aumentar sua operação de offshore. Hoje apenas 10% da sua receita vêm do mercado externo e Sérgio Rodrigues, presidente da filial, diz que seu grande desafio é aumentar esse índice entre 40% e 60% num prazo de três a cinco anos.

Rodrigues fez essa afirmação durante o Seminário Internacional "Novas Tecnologias e Desempenho das Empresas no Brasil e na Índia", realizado nesta segunda-feira, dia 30/11, no Ibmec São Paulo, com especialistas dos dois países. Entretanto, ele disse que a TCS só conseguirá atingir suas metas de exportação se tiver mão-de-obra capacitada.

Em sua palestra sobre ?Desafios para o Desenvolvimento de Software no Brasil?, Rodrigues comparou as diferenças entre os mercados de TI brasileiro e indiano. Ele apontou também as barreiras que o Brasil precisa derrubar para entrar no radar internacional. O executivo observou que o maior obstáculo é a questão da falta de mão-de-obra especializada.

Rodrigues lembrou o esforço que a TCS está fazendo no Brasil com um programa de formação profissional junto com faculdades, mas ressaltou a necessidade de capacitar jovens entre 16 e 17 anos para formar a base da pirâmide.

?Para algumas áreas não precisamos de doutores e esses jovens podem ser técnicos e programadores. Temos urgência para formar profissionais?, diz o executivo, que informa que a TCS avalia um programa para com uma instituição de ensino para formar técnicos de nível médio no Brasil.

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