Para oferecer gestão documental estruturada e serviços compartilhados a empresas de grande porte no Brasil e na América do Sul, a Lowcost reposicionou seus serviços e sua marca, após quatro anos de estudos e análises sobre como as grandes corporações vêm gerenciando seus documentos físicos e virtuais. A empresa, que já atuava no segmento de outsourcing de impressão, desenvolveu um novo modelo de negócio, que congrega todos os pilares relacionados à gestão de documentos. Esses pilares, quando implementados integralmente, conferem uma expressiva redução de custos e de utilização de espaço físico.
“Olhar os fluxos dos departamentos das empresas de forma horizontal é a base do serviço que oferecemos. Com isso, é possível aportar processos à gestão de documentos e apontar as possíveis reduções de custos que, no dia-a-dia, podem passar despercebidas para a maioria dos gestores”, explica Francis Safi, presidente da Lowcost.
“O que norteou o desenvolvimento deste modelo de negócios foi a união, em um único serviço, de todos os processos de gestão da informação”, comenta Safi. “Com isso, há redução de custos, mas também há melhoria da operação do cliente como um todo, pois é possível mensurar os resultados em qualquer ponto de captura da informação”.
Oportunidades de mercado
Na avaliação dele, o foco em inovação é essencial para uma companhia de TI, e o desenvolvimento de soluções, além de melhorar as negociações com clientes e fornecedores faz com que a cadeia toda seja sustentável. O presidente explica que o pensamento convencional das corporações é a de que os dados podem somente ser acessados por meio da ferramenta que os criou e, com isso, a gestão da informação fica mais complexa e isolada. O resultado é um desempenho abaixo do esperado e aumento nos custos de armazenamento e de mão de obra contínua, para a manutenção das informações obsoletas.
“Como esses dados não são normalmente gerenciados e regidos por políticas de descarte, são criadas responsabilidades desnecessárias para as organizações”, diz Safi. “É aí que desoneramos nosos clientes, oferecendo uma gestão que mantém apenas o que é necessário, de acordo com a legislação e as políticas de cada empresa”, declara.
A meta da emprewsa é audaciosa. Com o novo posicionamento, a empresa prevê, em dois anos, conquistar 20 novos clientes de grande porte no Brasil, na Argentina e no México, o que representará 30% de crescimento em faturamento. Apesar de não revelar números de receita, ela informa que investe continuamente 4,5% do seu faturamento em inovação e tem em sua carteira de clientes empresas como Siemens, Gerdau, Atos, Otis, Philips, Audi e CPFL, entre outras.