Recentemente, o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), divulgou um texto a respeito da criação do marco legal do desenvolvimento e uso da inteligência artificial pelo poder público, pessoas físicas, empresas e outras entidades, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados. A iniciativa tem como objetivo estabelecer os fundamentos do uso dessa tecnologia, como respeitar os direitos humanos, a democracia, a igualdade e a privacidade de dados, entre outras coisas, para estimular a aplicação da IA e proteger os cidadãos de seu mau uso.
O projeto ainda está em debate no Congresso Nacional, mas a atitude nos mostra que a Inteligência Artificial fará, cada vez mais, parte do cotidiano. Essa tecnologia já é aplicada em diversos setores, como na segurança pública e privada, saúde e recursos humanos e, obviamente, já chegou também no mercado imobiliário.
Nosso setor tem como característica ser conservador em relação às mudanças e, muitas vezes, resistente à transformação digital. Contudo, essa realidade tem mudado bastante nos últimos anos. Existem empresas que já nascem digitalizadas e, por isso, saem à frente nos resultados em comparação às empresas mais conservadoras.
A ascensão das proptechs é a maior prova de que o mercado deve se abrir para as novidades. De acordo com o Mapa das Construtechs & Proptechs Brasil 2021, o setor de construtechs e proptechs cresceu 23% em 2020, em comparação com 2019. A projeção para este ano é de crescimento de 35%, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
Em relação à Inteligência Artificial, o mercado imobiliário pode e deve usufruir deste recurso para otimizar processos, ter mais segurança, identificar leads qualificados e melhorar a pesquisa por imóveis, por exemplo, melhorando o trabalho dos consultores, corretores, investidores e incorporadoras. Não faz mais sentido realizarmos tarefas que um software ou aplicativo podem realizar por nós. É muito mais produtivo contarmos com a IA a nosso favor, e direcionarmos nossos esforços para o relacionamento com os clientes, por exemplo.
Levando em consideração todos os estudos e pesquisas sobre o tema, independente de ser focada no mercado imobiliário, a conclusão que temos é que a Inteligência Artificial já faz parte da rotina dos clientes e, ao procurar uma imobiliária ou um corretor, eles já contam que o serviço prestado será tecnológico, moderno e inteligente. Empresas e profissionais que oferecerem menos que isso, fatalmente irão desaparecer do mercado.
Luiz Felipe Cervi, economista, graduado pela UNIOESTE, no Paraná, especialista em economia comportamental pela ESPM, cofundador e CEO da EEmovel, plataforma de inteligência imobiliária.
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