A Itaipu Binacional vai integrar as ações do Programa de Software Livre Público Internacional, desenvolvido pelas Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O compromisso foi firmado pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, durante a abertura da 5ª Conferência Latino-Americana de Software Livre (Latinoware 2008), em Foz do Iguaçu, na quinta-feira, 30.
O projeto de software público internacional envolve nações no mundo inteiro com o objetivo de apoiar iniciativas de software livre e aberto e incentivar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas na área.
Para Samek, a iniciativa é uma oportunidade para o desenvolvimento da região da fronteira e de toda a América Latina com o uso de ferramentas tecnológicas. "Queremos desenvolver as empresas com nova tecnologia, incentivar o processo de educação, o acesso democrático às informações e promover uma verdadeira revolução de conhecimento", afirmou.
Ele destacou o importante papel desempenhado pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI) no processo de "libertação do saber", conforme definiu, e lembrou que em pouco tempo Foz do Iguaçu sediará a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana). "Vivemos num mundo livre, onde as pessoas podem desenvolver o conhecimento e dispõem das ferramentas necessárias para isso. E o software livre é o símbolo deste novo momento de integração e de evolução social", frisou.
Empresa integrada
Durante a abertura, a Itaipu Binacional também aderiu ao projeto do governo federal "4CMBR: Comunidade, Conhecimento, Compartilhamento e Colaboração dos Municípios Brasileiros, na área de software livre". "A Itaipu Binacional mostra o exemplo para outras empresas ao aderir a esses projetos e o compromisso social e público ao disponibilizar ferramentas tecnológicas para o desenvolvimento de sociedades abertas da informação", ressaltou Corinto Meffe.
Samek, assinou ainda o protocolo para o uso de padrões abertos do governo federal dirigido a órgãos e empresas públicas, para a troca de documentos entre órgãos públicos federais. Esses padrões possibilitam a interoperabilidade entre diversos aplicativos e plataformas, sejam elas internas ou externas; permitem sua aplicação sem quaisquer restrições ou pagamento de royalties e podem ser implementados por múltiplos fornecedores de programas, em diferentes plataformas, sem ônus relativos à propriedade intelectual.
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