Mais de mil trabalhadores da IBM entraram em greve nesta semana em uma fábrica da companhia instalada na cidade de Shenzhen, localizada na região Sudeste da China, a qual será vendida para a Lenovo, como parte do acordo de venda do negócio de servidores low-end x86, por US$ 2,3 bilhões.
Um vídeo publicado em uma rede social chinesa mostra centenas de trabalhadores vestidos com jalecos azuis em frente a um prédio da IBM, em Shenzhen, na última terça-feira, 4, segurando cartazes que diziam: "Os trabalhadores não são uma mercadoria" e "Devolvam-nos o nosso respeito", segundo informações do New York Times. O jornal americano ressalta que greves são especialmente comuns na China, quando fábricas são vendidas para novos proprietários, como resultado do receio dos trabalhadores em serem demitidos.
Em comunicado, a IBM disse que os empregados da fábrica chinesa poderão continuar a trabalhar para a Lenovo, com a conclusão da venda, e que lhes oferecerá uma indenização, cujo valor não foi revelado, caso não aceitem trabalhar para o novo empregador. A paralisação teve início na última segunda-feira, 3, se estendendo até esta quinta-feira, 6.
