As 29 propostas para a contratação da consultoria que vai desenhar o plano de ação nacional para Internet das Coisas, a ser conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) já foram entregues para as duas instituições. A informação foi dada por Ricardo Rivera, gerente setorial das Indústrias de TIC do BNDES, durante a Rio Info 2016.
Na próxima semana, serão anunciadas as cinco finalistas e até o final de julho será conhecida a empresa vencedora que será a responsável pela implantação do plano. Definida a consultoria, a pesquisa acontecerá de outubro até o final de dezembro.
A meta, segundo Rivera, é que no segundo semestre de 2017, o plano nacional de Internet das Coisas comece a ser implantado. "O levantamento vai fazer um estudo completo do mercado, mas terá recursos para uma implantação imediata. A intenção é remover as principais barreiras para Internet das Coisas", sustentou o gerente do BNDES.
O plano para Internet das Coisas terá com validade de 2017 a 2022. "O modelo terá recurso para garantir a implantação. Ele não será um estudo sem medidas práticas", detalha Rivera.
Rivera deixou claro que um ponto central do estudo BNDES/MCTIC é obrigar o monitoramento das ações. "Queremos que a política seja implantada. Isso é crucial para o Brasil ter um lugar nesse mercado", afirmou. O levantamento terá pontos voltados às questões regulatórias, as melhores práticas de financiamento e o compartilhamento de informações. "Há ações de IoT acontecendo no mundo. Precisamos dividir conhecimento. Há muitas oportunidades de negócios, mas temos que estruturar quais são as competências do Brasil", completou.