O Brazil Day, evento organizado pela Brascomm, em Nova Iorque, para apresentar os serviços brasileiros a potenciais usuários norte-americanos, pode ser considerado bem-sucedido.
Segundo Marco Stefanini, presidente da Stefanini e mentor da Brascom ? associação que reúne as empresas de TI para exportação de serviços ? cerca de 25 potenciais clientes participaram do encontro, no qual foi apresentada a capacidade do mercado de tecnologia brasileiro.
?Estavam presentes executivos das áreas de finanças (bancos grandes) e manufatura, de empresas americanas, européias e japonesas?, conta Stefanini. Segundo eles, esses prospects já reconhecem as vantagens de contratação dos serviços nacionais, e citaram como exemplos o fuso horário, a flexibilidade dos profissionais, o conhecimento de negócio aliado à tecnologia e a capacidade de trabalhar em time ? como diferenças e potencial frente a países como China e Índia.
Levando os ensinamentos dos norte-americanos ao pé da letra, as empresas brasileiras apresentaram números para justificar as vantagens dos negócios, e concluíram a manhã de da última sexta-feira, 24, com uma palestra de John Carr, COO da área de TI do HSBC. Ele explicou porquê o Banco escolheu o Brasil para instalar um centro de desenvolvimento, ao lado de outros dois na China e na Índia.
A equipe brasileira reforçou o empenho do País em melhorar a educação, principalmente a capacitação na língua inglesa, como um programa nacional. E a Brascomm insistiu nos diferencias das empresas locais no uso de metodologias e planejamento, além da certificação de qualidade CMM e CMMi.
?Apresentamos 30 multinacionais brasileiras com CMM e CMMi, sendo que duas possuem CMMi de nível 5?, conta Stefanini, para quem o evento foi avanço. ?Uma comunidade representativa estava presente, como centros de pesquisas, formadores de opinião, clientes e potenciais clientes?, diz.