Com uma carteira de mais de seis milhões de clientes nas carteiras de seguros de automóveis, saúde e previdência, a SulAmérica optou pela terceirização do seu parque tecnológico para ganhar agilidade e economizar recursos, que puderam ser aplicados em outras frentes.
O processo de escolha dos seus fornecedores começou há quatro anos, quando a empresa iniciou a terceirização das áreas de telecomunicações, infra-estrutura e servidores e impressão. No caso da IBM, o contrato que terceirizou a operação do parque de hardware e de rede de comunicação, foi fechado há dois anos e é válido por dez anos ? avaliado em R$ 225 milhões. O acordo prevê uma redução de custos equivalente a R$ 100 milhões e ganho de produtividade de 25%.
O acordo com a IBM é o maior que a SulAmérica tem em seus contratos de outsourcing de TI. A empresa administra o data center da seguradora, o helpdesk interno, a operação dos aplicativos e monitoração básica dos sistemas, além de atualizar toda a infra-estrutura de TI.
O acesso e controle das informações é remoto, feito a partir do Centro de Tecnologia da provedora em Hortolândia, São Paulo. Antes, toda área de TI era focada no centro de computação da empresa no Rio de Janeiro.
A SulAmerica hoje gera 70 Terabytes de informações, algo que antes do contrato girava em torno 10 Terabytes. Para Luiz Furtado, vice-presidente de tecnologia e sistemas da SulAmérica, a empresa conseguiu crescer sem aumentar custos. ?Não tive que fazer investimentos, e pago o serviço como commodity. O grande ganho é a flexibilidade. Hoje tenho capacidade de atender a meus clientes internos sem grandes investimentos. A IBM se encarrega disso?, diz. A seguradora tem um corpo de 5.500 funcionários.
?Quando você mantém isso internamente, é preciso investir. São investimentos que não trazem o retorno justificado. Neste modelo de outsourcing compramos serviços On Demand. Tem períodos que consumimos mais e período e no outro menos..O contrato é negociado?, explica Furtado.