A Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa, localizada no Vale do Paraíba, Rio de Janeiro, hospital geral com atendimento de emergência administrado por uma instituição filantrópica fundada em 1859, implantou há pouco mais de um mês a solução de gestão hospitalar SOUL MV, plataforma que padroniza e gerencia todos os processos e disponibiliza informações para apoio nas tomadas de decisões em uma unidade de saúde.
Apesar de já ter utilizado um software de gestão de outro fornecedor, o hospital de 218 leitos não possuía processos 100% informatizados. Além do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) ser usado apenas na UTI e de forma incompleta, era frequente a adoção de planilhas para controle de suprimentos e faturamento. Devido à falta de integração entre as áreas, o hospital tinha ainda dificuldade em gerenciar com precisão a dispensação de medicamentos, o consumo de materiais e, consequentemente, a necessidade de compras.
Nesse pouco tempo de uso do SOUL MV, os cerca de 1150 profissionais de saúde da Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa já percebem mudanças significativas. Além da facilidade de comunicação entre os setores e a integração de dados, houve redução de 40% no volume de compras a partir do aumento da eficiência na gestão de materiais com maior controle de lote e validade.
Com o PEP do SOUL MV e a integração entre as áreas, hoje um medicamento prescrito é automaticamente requisitado na farmácia e a dispensação ocorre por meio de um leitor de código de barras, ou seja, sem necessidade de preenchimento manual de informações. De acordo com o provedor da unidade de saúde, Jair Fusco, a expectativa com o uso do sistema é desenvolver uma gestão hospitalar segura para a tomada de decisões assertivas e, assim, garantir mais eficiência, preparar o ambiente para a certificação ONA e obter reconhecimento.
"Quando optamos pela MV, tínhamos uma expectativa grande. Agora, vemos que a empresa realmente pode ajudar a alcançar os resultados que esperamos", disse Fusco. O provedor da Santa Casa de Barra Mansa ainda comentou que a instituição, que realiza aproximadamente 400 atendimentos por dia e 400 cirurgias por mês, tem uma margem de rentabilidade de 3% sobre o faturamento e o objetivo, em cerca de 60 dias, é que haja um acréscimo de no mínimo 10% com o uso do sistema MV associado a outras medidas adotadas pela instituição.