Sonda Prockwork aposta no 'full outsourcing' para ampliar receita

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A Sonda Procwork anunciou uma reestruturação corporativa que culminou na redução de 11 unidades de negócios para apenas duas: uma de TI, que engloba principalmente a parte de outsourcing e a fábrica de software; e a unidade de software e consultoria, a qual será responsável pelo portifólio SAP, de business intelligence (BI), entre outras ofertas da empresa. A medida contribuiu em muito para os bons resultados da companhia no ano passado, quando registrou crescimento de 20% e faturou US$ 280 milhões.
Para manter o bom desempenho, a última etapa desse processo de reestruturação foi finalizado com a unificação de toda a área comercial, otimizando a equipe de vendas, que deixa de comercializar as soluções por ilhas de produtos e passam a englobar todo portifólio da empresa, a qual será comandanda por José Ruy Antunes, vice-presidente de vendas da Sonda Procwork
A estratégia da empresa para este ano será baseada principalmente na oferta de outsourcing completo, área que representa atualmente 30% da receita da companhia no Brasil e cuja meta é fechar o ano respondendo por 45% do total.
"O full outsourcing é uma tendência de mercado. Atualmente, as empresas estão terceirizando diversas áreas para se concentrar em seu negócio principal e vemos um grande leque de oportunidades para atuarmos nesse sentido", afirma Carlos Henrique Testolini, CEO da Sonda Procwork.
Para a oferta dessa modalidade de terceirização, a empresa mantém um centro de serviços compartilhados, situado na cidade de Gaspar, Santa Catarina, com foco no gerenciamento e terceirização de processos (BPO), o qual conta com 250 pessoas locais e mais 80 remotas.
Apesar de ainda representar apenas 5% da receita total da companhia, a estimativa de Testolini é de que essa área passe a ter participação igual as demais da empresa em um período de três anos.
Outra grande aposta da companhia para é a terceirização de processos e serviços de gerenciamento relacionados ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), tanto que mantém uma unidade em São Paulo para suportar a demanda exclusiva desse segmento, o qual recebeu investimento de R$ 1 milhão em maquinário.
"Mas com certeza precisaremos expandir nossa infra-estrutura de máquinas para estarmos preparados para o que vem por aí e realiaremos novos aportes ainda neste ano. Imaginávamos que o mercado de Sped era grande, mas ele ficou maior do que pensávamos", frisa José Ruy Antunes, vice-presidente de vendas da Sonda Procwork.
Apesar do otimismo em relação ao outsourcing, a companhia apontou que cerca de 50% das empresas que estavam em fase final de fechamento de contratos entre o fim de 2008 e início deste ano postergaram a decisão de investimentos, a qual deve ser definida entre março e abril.

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