Metadados são as novas commodities do mercado digital

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Metadados: essa é a palavra mágica que precisamos olhar com atenção. 

Mas, o que é um metadado?

Um metadado nada mais é do que uma informação inteligível por um computador. Em outras palavras, é um enorme facilitador de entendimento do que está na tela à nossa frente, uma vez que ajuda na classificação de outros dados, evidenciando as suas características e funcionalidades.

Um levantamento da Yapoli, principal referência em gestão de ativos digitais do Brasil, sobre o consumo de materiais digitalizados mostra que grandes empresas compartilham ao menos 25 mil vezes seus arquivos digitais com pessoas de fora de suas organizações. Além disso, a pesquisa feita por meio da base de dados da startup ainda revela que essas companhias costumam realizar, no mínimo, 122 mil downloads e 170 mil buscas por arquivos anualmente. Ou seja, para apenas um desses documentos temos em média 10,5 metadados por material, um arquivo em PDF, por exemplo, tem vários deles, seja o nome do autor, local, data, dentre muitos outros.

Dessa forma, é certo cravar com todas as letras que um documento sem um metadado não é nada, sendo praticamente um conteúdo que não comprova, de fato, qual é a sua identidade completa. Mais do que isso, ele não tem um sentido e uma estrutura organizada quando é isolado, o que dá margem para a criação de um verdadeiro caos digital. E, quando trazemos essa possibilidade para o mundo dos negócios, a situação pode ficar realmente preocupante. 

No momento de um determinado usuário, seja um colaborador ou um cliente, utilizar o ecossistema digital da empresa para chegar a uma informação específica, o "caminho" até ela precisa ser claro. Isso significa que a categorização dos ativos digitais é essencial para fazer com que esse processo aconteça de uma maneira fluida e inteligente, abrindo espaço a uma jornada de crescimento orgânica e, inclusive, com uma boa governança.

A prova cabal dessa vantagem está no tratamento dos metadados feito com soluções DAM (Digital Asset Management ou Gestão de Ativos Digitais). A tecnologia tem a capacidade de extrair essas informações de arquivos carregados para a plataforma, proporcionando um gerenciamento de itens completamente integrado ao fluxo de trabalho criativo e, consequentemente, uma maior produtividade.

Peguemos como exemplo o departamento de marketing de uma marca. É um setor que precisa de matérias-primas importantes para a produção de conteúdos, as quais são intangíveis, mas absurdamente valiosas; para contextualizar, estamos falando de imagens, vídeos, base de leads, softwares, blogs, sites, dentre outros. Desse modo, quando há um controle desses documentos, otimizando todas as informações que identifiquem eles de uma determinada forma, a área consegue ter insumos e insights para tirar boas ideias do papel com facilidade. 

Isso sem falar no afastamento de uma série de problemas, que, mesmo em uma época na qual a digitalização de processos não é mais uma novidade e já é uma obrigação, ainda acontecem em diversas empresas. Acessos mal distribuídos aos usuários, uso inadequado de imagens protegidas por contratos e refação de materiais com incorreções ou desatualizados são apenas algumas questões que podem gerar dores de cabeça desnecessárias e que travam o crescimento de mercado. 

Por motivos como esses, é compreensível ver que 79% das companhias que usam uma tecnologia DAM aumentaram o faturamento em 10% ou mais, enquanto 86% dizem ter reduzido os riscos jurídicos, como aponta um relatório produzido pela IDC em parceria com a Adobe. São marcas que entenderam a importância de apostar em soluções que priorizam o tratamento dos metadados e de como é um  investimento que dá outra roupagem para os negócios.

Olhando para essas companhias também podemos confirmar que todas as informações sobre um dado não são mais meros detalhes no mercado; praticamente podemos considerar elas como as novas commodities do mundo digital. Ou seja, são produtos básicos, os quais as corporações não podem mais viver sem para construírem operações sólidas e que não tragam surpresas desagradáveis. E afinal, por que deveriam, se estão recheados de potencial para a inovação e geração de valor? 

Adalberto Generoso, cofundador e CEO da Yapoli.

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