O número de carros autônomos em circulação pelas cidades do mundo deverá chegar a 10 milhões até o final de 2020, pelas mão de empresas como a Mercedes, BMW e Tesla, que já lançaram ou estão prestes a lançar automóveis com recursos de autocondução, de acordo com um relatório da BI Intelligence, que analisa o estágio atual desses carros e o seu desenvolvimento ao longo dos próximos cinco anos.
O estudo mostra que além das montadoras tradicionais, empresas de tecnologia também estão desenvolvendo veículos autônomos. Recentemente, o Google anunciou que vai testar seu protótipo de um carro sem motorista ainda neste verão, que começa oficialmente no próximo dia 21, na Califórnia.
A análise da c consultoria também descreve o impacto econômico que os carros autônomos terão no mercado e as atuais barreiras que impedem o crescimento mais acelerado desses veículos. O relatório diz que, na verdade, já existem carros com características de autocondução nas estrada. A BI Intelligence define carro de autocondução qualquer automóvel com recursos que permitam que ele acelere, freie e se conduzido com interação limitada do motorista ou sem nenhum interação.
A consultoria classifica esse veículos em duas categorias diferentes: semiautônomos e totalmente autônomos. Um veículo totalmente autônomo pode se locomover do ponto A ao ponto B e encontrar toda a gama de cenários em uma estrada sem necessidade de qualquer interação do motorista. A BI Intelligence prevê que esses modelos estrearão no mercado em 2019.
Devido a questões regulatórias e de seguros, os carros autônomos operados por motoristas chegarão ao mercado dentro dos próximos cinco anos, enquanto os carrostotalmente sem motoristas ainda deve demorar um pouco mais.
O relatório diz ainda que os maiores benefícios de carros autônomos é que elas ajudarão a tornar as estradas mais seguras e a vida das pessoas mais fácil. No Reino Unido, a KPMG estima que os veículos autônomos causarão 2,5 mil menos mortes entre 2014 e 2030.
Mas as barreiras para carros autônomos continuam a ser significativas, observa a BI Intelligence. Os custos devem descer e a regulamentação precisa ser definida com base em certas características do carro de autônomo, antes que se tornar populares entre os consumidores em geral.