O Brasil ainda enfrenta importantes desafios para a adoção e melhor exploração de tecnologias da informação e comunicações (TICs). A constatação é do relatório "Tecnologia da Informação Global 2012: Vivendo em um mundo hiperconectado”, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, o qual enfatiza que a América Latina como um todo não consegue aproveitar plenamente o uso das TICs para fomentar a competitividade, apesar do desempenho econômico favorável da região nos últimos dez anos.
No ranking dos países que mais aproveitam as TICs para impulsionar a competitividade, o Brasil está na 65ª posição, atrás da China, em 51° lugar, e de outros países latino-americanos como Chile (38°) e Uruguai (44°). Segundo o estudo, a base de competências insuficiente e debilidades institucionais, principalmente no universo dos negócios, dificultam o empreendedorismo e a inovação nos países que compõem o chamado Bric, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China.
No que diz respeito especificamente à América Latina, o relatório aponta três razões para o atraso, tais como o investimento insuficiente no desenvolvimento de infraestrutura de TICs, base de competências fraca em função da má qualidade dos sistemas educacionais e condições de negócios desfavoráveis ao estímulo ao empreendedorismo e à inovação.
Os países que encabeçam o ranking são a Suécia, seguida por Cingapura e Finlândia. Também estão no topo da lista a Dinamarca (4ª), Suíça (5ª), Países Baixos (6ª), Noruega (7ª), Estados Unidos (8ª), Canadá (9ª) e Reino Unido (10ª).