SAS encerra ano com US$ 2,8 bi de receita e crescimento de 12% no Brasil

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O SAS, fornecedor de software e serviços de análise de negócios, encerou 2012 com receita de US$ 2,8 bilhões, um aumento de 3% em relação aos US$ 2,7 bilhões do ano anterior. A região das Américas respondeu por 7% do total, enquanto a região que engloba a Europa, Oriente Médio e África (EMEA) foi responsável por 41% da receita e a Ásia-Pacífico, por 12%.

Apesar de não divulgar cifras regionais, nem se obteve lucro ou prejuízo nas operações globais, a companhia diz que o Brasil cresceu 12% em faturamento, com 8% de elevação nas vendas de novas licenças e 40% com serviços. O país não atingiu a expectativa anunciada no ano passado, de aumentar 20% a receita, mas o presidente do SAS para o Cone Sul, Márcio Dobal, revela que em 2012 a operação brasileira teve lucro recorde na região, que engloba também a Argentina e o Chile.

Entre as verticais de negócios, o setor de bancos registrou 43% de novas vendas no ano, enquanto o segmento de telecomunicações obteve 15% e o de governo, área foco da companhia no ano, cerca de 10%. “Crescemos muito em 2011, então foi natural uma queda no desempenho do ano passado, mas continuamos entre as dez maiores subsidiárias da companhia”, afirma Dobal, acrescentando que a lógica é a mesma para a operação mundial, já que o crescimento da empresa é basicamente orgânico por conta de poucas aquisições realizadas ao longo do ano.

A companhia comemora o crescimento no segmento de governo, principalmente os contratos recém-fechados com o Ministério da Justiça e a DataPrev, após vencer as concorrências realizadas pelas empresas. Mas Dobal destaca a dificuldade de continuar apostando nesse mercado devido ao modelo de negócio do setor. “Projetos para o governo possuem risco, principalmente por ter valor fechado e não deixar margem para negociação. Porém, aprendemos a escolher nosso preço para ofertar soluções contra fraude e segurança pública”, destaca.

Para este ano, o SAS continua apostando em soluções de arquitetura e processamento de dados e de fraudes para bancos e, principalmente, seguradoras. A tendência para o os próximos anos no mercado é analisar o comportamento dos negócios de uma empresa em tempo real, com previsões futuras, através da exploração de dados, incluindo os não estruturados (big data).

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