Como o mundo corporativo será impactado pelo Metaverso

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Em 2021, o Facebook comunicou sua mudança de nome para Meta e decidiu investir em tecnologias para o Metaverso. Com o anúncio, o novo conceito foi popularizado e outras empresas, como Nike, Google e Microsoft, também realizaram investimentos na construção do ambiente virtual. Para além das grandes corporações, o Metaverso pode ser usado por qualquer empresa que tenha velocidade de conexão e infraestrutura de rede.  

Em dois anos, muitas instituições tiveram que se adaptar às novas tecnologias, o que inclui o Metaverso. No ambiente de trabalho, o universo virtual surgiu como uma alternativa às reuniões de webconferência, protocolos e questões corporativas. A novidade online seria responsável por criar um ambiente interativo, imersivo e acessível, de forma a ser informal para os colaboradores.  

Um exemplo do uso do Metaverso como ferramenta de trabalho é o coworking. O modelo se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas que não, necessariamente, trabalham juntas. Observando a demanda, o coworking no metaverso foi criado para facilitar o acesso de forma simplificada e interativa. É algo que está sendo realizado pela primeira vez aqui no Pólen, Polo de Inovação da UNISUAM, por exemplo. 

A ideia surgiu da demanda do mercado cada vez mais digital. É esperado que o coworking no Metaverso se torne uma tendência e que favoreça o acesso às pessoas que estão distantes e as junte em um ambiente interativo para fazer sua reunião ou evento. 

Outro exemplo é a jornada do colaborador; integrar e treinar novas pessoas à equipe pode ser mais atrativo através de avatares online. Também não podemos esquecer dos futuros profissionais especializados em metaverso, visto que as corporações reconhecem a potencialidade da aplicação da nova tecnologia.  

Um estudo do Instituto Ipsos mostra que cerca de 67% dos brasileiros concordam que, nos próximos 10 anos, o Metaverso deve impactar áreas como aprendizagem virtual, entretenimento, trabalho e até em recursos de saúde. A pesquisa conversou com mais de 21 mil pessoas – sendo 1 mil delas no Brasil. Ou seja, a novidade online não é limitada apenas aos jogos e, com a sua expansão, é possível que se torne uma realidade para as empresas.  

Diego Braga, Gestor de Inovação do Pólen, Polo de Inovação da UNISUAM, e Especialista em Tecnologia, Inovação e Blockchain. 

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