Cachorro-robô, o novo teste da Petrobras

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Uma equipe do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) executou, no dia 17 de novembro, os primeiros testes operacionais do Spot, o cachorro-robô do parque, nas instalações do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, no Rio de Janeiro.

Sob a supervisão das equipes do PTI e da Petrobras, Spot visitou espaços restritos de operação industrial da unidade da petroleira, andou por áreas técnicas e passou por testes genéricos, como análise dos equipamentos de iluminação, das câmeras e da autonomia, além da produção de relatórios, registros e verificações de pontos previamente escolhidos pela equipe do PTI e da Petrobras.

A proposta é que aconteçam mais testes para definições de aplicabilidade do robô em espaços do Cenpes, definido o local e atividade da aplicação, teremos 8 meses de teste, para então realizar a análise da viabilidade econômica de alguns trabalhos que podem ser executados pelo equipamento, ajudando na atuação técnica em áreas críticas e preservando vidas em trabalhos perigosos.

Além do robô, a equipe do PTI é formada pelo coordenador José Alberto Pereira e pelo engenheiro Heber Miguel dos Santos, ambos do Centro de Tecnologias Abertas (TA), vinculado à Diretoria de Tecnologias (DT).

José Alberto se mostrou motivado e confiante nos resultados. "O PTI tem sido piloto no quesito tecnológico e vem buscando aprimorar a operação do robô, ganhando conhecimento e entendendo a melhor forma de aplicar o robô em inspeções industriais", afirmou.

SPOT

O robô, conhecido por sua versatilidade em ambientes críticos, opera no Brasil por uma parceria entre o PTI e a ABDI, parte de uma robusta ação de inovação e desenvolvimento tecnológico de tecnologias 5G que ocorre com recursos da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Itaipu Binacional.

Há poucos dias, em visita ao PTI, representantes da Boston Dynamics (fabricante do robô) e do Parque discutiram maneiras de integrar o Spot em projetos que envolvem o desenvolvimento e a manutenção de infraestruturas críticas, aproveitando ao máximo as capacidades avançadas do robô.

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