Lucro líquido da CSU registra crescimento de 82,1% no terceiro trimestre, mas receita cai 3%

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A CSU, prestadora de serviços de alta tecnologia voltados ao consumo, relacionamento com clientes, processamento e transações eletrônicas, encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 7,4 milhões, cifra 82,1% acima na comparação com igual período de 2015. A receita bruta foi de R$ 123,9 milhões no período, o que representa uma redução de 3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 21,5 milhões, o que representa uma expansão de 24,9% na comparação com o mesmo períodos de 2015.

No relatório financeiro, a CSU diz que, apesar dos resultados apresentados terem sido influenciados, principalmente, pelo encerramento do contrato de processamento do serviço de adquirência no final de junho para um de seus clientes, conseguiu expandir seu lucro por meio da entrada em novos segmentos de processamento de cartões, um estrito programa de controle de custos e despesas, aumento na eficiência das operações somado a fatores não recorrentes no trimestre.

Para o diretor financeiro (CFO) da companhia, Ricardo Ribeiro Leite, a empresa está colhendo os frutos de decisões estratégicas tomadas em períodos anteriores. "Hoje, apesar do cenário macroeconômico ainda desfavorável, a diversificação de prestação de serviços, por meio de unidades de negócios distintas, e uma carteira de clientes diversificada nos permite sofrer menos com impactos negativos e entregar bons resultados aos nossos acionistas, trimestre a trimestre", afirma.

A divisão CardSystem, responsável pelos serviços de processamento de meios eletrônicos de pagamento, encerrou o trimestre com 23,4 milhões de cartões cadastrados, um aumento de 26,2% desde os nove meses de 2015. Já os cartões faturados encerraram o período com 18,9 milhões de plásticos, um aumento de 17,4% em relação ao ano anterior.

Na CSU MarketSystem, unidade de e-commerce e gerenciamento de programas de fidelidade, a plataforma OPTe+ vem apresentando expansão nos resgates de produtos e serviços realizados dentro da plataforma, em detrimento à transferência de pontos para outros programas de fidelidade. Já o volume financeiro transacional começou a apresentar sinais de recuperação, sinalizado por meio do crescimento de 23,8% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Com relação à unidade especializada em soluções para contact center, a CSU Contact, as posições de atendimento (PAs) apresentaram pequena retração em relação ao segundo trimestre deste ano. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o número apresentou queda de 9%.

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