A presidente Dilma Rousseff formalizou nesta sexta-feira, 10, a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que será formada pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O próximo passo, depois da constituição da Embrapii, que terá forma de organização social, é a sua qualificação, para que comece a funcionar no período de um mês.
Anunciada em março, o objetivo da entidade é fomentar o processo de cooperação entre pequenas e médias empresas e instituições tecnológicas voltadas à pesquisa e desenvolvimento (P&D). Ela deve receber R$ 1 bilhão entre este ano e 2014, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e dos parceiros envolvidos. "A meta é que um terço dos financiamentos para os projetos venha da indústria, um terço da Emprapii e um terço das instituições de pesquisa que fornecerão suporte técnico para a inovação", afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "Ela é basicamente a gestora e indutora do processo de inovação. A Embrapii é uma instituição que certifica, avalia e financia os projetos que serão estabelecidos a partir da demanda da indústria", completou.
As empresas interessadas na obtenção de recursos devem procurar os institutos nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) para credenciamento e inscrição de projetos. Poderão se vincular à Embrapii laboratórios de universidades e de institutos de pesquisa, entre outras entidades, além de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação privados, sem fins lucrativos e não vinculados a empresas, e polos de inovação dos institutos federais de ensino superior. Com informações da Agência Brasil.