Pesquisadores da Check Point interceptaram ciberataque direcionado à entidade pública na Mongólia

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Os pesquisadores da Check Point interceptaram um ciberataque direcionado por um grupo chinês a uma entidade do setor público na Mongólia. Aproveitando a pandemia de Coronavírus, esse grupo chinês enviou dois documentos, ambos passando-se pelo Ministério das Relações Exteriores da Mongólia, na forma de briefings à imprensa, para o pessoal do setor público da Mongólia, obtendo desta maneira, acesso remoto à rede para depois roubar informações confidenciais.

Documento enviado pelos hackers chineses se passando pele ministério da Mongólia.

Os pesquisadores da Check Point conseguiram rastrear o ciberataque ao grupo chinês, extraindo impressões digitais deixadas pelos atacantes no código do malware armazenado em seus servidores, os quais permaneceram publicados na Internet por uma pequena fração de tempo. Por meio dos dados coletados, os pesquisadores da Check Point descobriram toda a cadeia de infecção, deduzindo que o grupo chinês está ativo desde 2016 e tem o hábito constante de atingir uma variedade de entidades do setor público e empresas de telecomunicações em todo o mundo: Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e, agora, Mongólia.

A empresa ainda afirma que o grupo tem como alvo não apenas a Mongólia, mas outros países em todo o mundo. A Check Point ainda aconselha que todas as entidades do setor público e empresas de telecomunicações em todos os lugares devem ter cuidado extra com documentos e sites com temas sobre o Coronavírus.

A Check Point determinou que os domínios relacionados ao Coronavírus são 50% mais maliciosos que a taxa geral de domínios maliciosos registrados. Até o momento, a Check Point apontou mais de 4 mil domínios relacionados ao Coronavírus registrados globalmente – 3% dos quais são maliciosos e outros 5% são suspeitos. A média do setor de novos domínios registrados maliciosos é de 2%.

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