É possível migrar para hiperconvergência sem impacto na operação?

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A hiperconvergência vem se consolidando como o grande amadurecimento da estrutura convergente dentro de organizações que buscam otimizar a operação. É por meio dela que as companhias mais maduras têm desfrutado dos benefícios da centralização de processos de TI, unindo em um mesmo lugar tecnologias de computação, armazenamento, virtualização em servidores e serviços de rede.

De imediato, essa gestão centralizada beneficia o negócio com mais automação e simplificação de um ambiente que tende a ser cada vez mais complexo. Mas não é só isso, quando bem estruturada, a hiperconvergência se traduz em melhor integração, desempenho, segurança e resiliência do ambiente. Isso sem falar na economia de recursos financeiros, estruturais e de mão de obra da equipe.

A hiperconvergência é uma tecnologia desenvolvida sob o conceito plug and play. Na prática, é ligar e usar, sem impacto na operação. Mas, claro, como qualquer projeto estratégico, essa ideia só se materializa com eficiência, após a atenção especial a seis fatores:

  1. Planejamento

Antes de iniciar qualquer projeto de tecnologia, é muito importante mapear todo o cenário. Isso inclui todas as etapas da ação, com datas de início e término das tarefas, bem como custos, responsabilidades e responsáveis pelas diferentes etapas. Considerando o ambiente tecnológico, é sempre útil mapear onde a empresa está e qual patamar deseja alcançar com a ação.

  1. Personalização

O mercado está cheio de tendências. Mas, em se tratando de tecnologia, cada empresa é única e, por essa razão, merece projetos personalizados. No caso da hiperconvergência, é fundamental que os caminhos escolhidos sejam compatíveis tanto com os componentes existentes na organização quanto com as necessidades dos usuários e do negócio.

  1. Automatização

É muito importante que a solução de hiperconvergência escolhida realmente agrege automatização para o negócio. Do contrário, corre-se o risco de pagar caro por uma ferramenta ineficiente.

  1. Flexibilidade

É por meio do fator flexibilidade que é possível ajustar o serviço de hiperconvergência às demandas do negócio, seja em um movimento de expansão ou retração da operação, de maneira permanente ou pontual.

  1. Monitoramento

Após a etapa plug and play vem uma fase muito importante: o monitoramento do ambiente. É por meio desse mapeamento, no dia a dia, minuto a minuto, que é possível mitigar falhas e bloquear, evitar ou remediar ataques com mais rapidez e eficiência.

  1. Segurança

Sempre dê preferência para adquirir soluções e ferramentas que considerem o quesito segurança na esteira de desenvolvimento. Isso é útil tanto para manter o seu ambiente protegido dos cibercriminosos quanto a sua organização em compliance com normas vigentes, como a Lei Geral de Proteção de Dados.

Com a tecnologia ditando as regras, os rumos e os lucros do negócio, adquirir soluções e ferramentas como parte das estratégias do negócio é o que pode determinar o próximo patamar que a sua organização vai ocupar. A concorrência não está para brincadeira e a sua organização também não deve estar.

Jane Greco, diretora na MPE Soluções.

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