Serviços consomem 41% dos gastos com TI

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A demanda por serviços de Tecnologia da Informação continua em alta no Brasil, mesmo após os excelentes resultados de 2005. Os contratos de quatro ou cinco anos realizados na ocasião garantem o rendimento do setor que, em 2006, movimentou mais de R$ 15 bilhões, quase 16% mais que a receita obtida em 2005. Dentro do total gasto com tecnologia no País serviços já representam 41% do montante, indica o estudo Brazil Semiannual IT Services Tracker, da IDC Brasil.

O estudo indica que 2007 será o ano da consolidação do mercado de serviços de TI, período que será marcado pelo anúncio de fusões e aquisições entre os fornecedores do setor.
A análise que outras vertentes foram investidas como em serviços que tem foco maior em redução de custos.

Aquisição de infra-estrutura e hardware não sãomasi foco da empresas. Para Rodrigo Batista, analista de serviços da IDC Brasil, ?A tendência é que a partir de 2012 serviços já devam representar quase a metade do total gasto com TI no mercado brasileiro?.

O estudo contempla o mercado de serviços em cinco vertentes: Consultoria, Integração e Desenvolvimento, Outsourcing, Manutenção & Suporte, e Treinamento. Os serviços de terceirização, ou outsourcing, continuam sendo os mais solicitados pelas empresas, crescendo 26% no ano passado. Dentro desta categoria, o destaque vai para o gerenciamento de aplicações (Application Management), com grandes contratos realizados em 2006.

A modalidade de Desktop Outsourcing permitiu às empresas um planejamento a longo prazo com custo fixo , o contrato contempla além dos equipamentos, a renovação, gerenciamento, suporte e manutenção do serviço.

Um forte crescimento também foi observado nos contratos de Outsourcing de Infra-estrutura, onde foram realizados alguns grandes acordos mundiais que incluem as operações no Brasil. A IDC possui esses contratos bem mapeados e não acredita que o crescimento será repetido em 2007, a não ser que haja outros roll-out´s mundiais ou muitos serviços agregados a esses contratos.

Um mercado de off shore é outra área que vem se destacando. De acordo com a IDC, mesmo com os altos encargos trabalhistas, poucos incentivos fiscais, margens menores e a falta de uma visão melhor do Governo para auxiliar a exportação de serviços, o Brasil possui grande capacitação de pessoal e qualidade, além das vantagens de fuso e flexibilidade para dobrar operações, o que o coloca, realmente, como um candidato de peso para a exploração do off-shore.

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