Gartner aconselha reduzir quantidade de dados capturados devido a lei de dados pessoais

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Sancionada pelo presidente Michel Temer ontem, 14,, a Lei de Proteção de Dados Pessoais (LPDP) também virou tema de debate na Conferência Gartner Segurança e Gestão de Risco 2018 que ocorreu esta terça e quarta-feira. Com os baixos recursos financeiros para investir em cibersegurança, as empresas vão ter que repensar quais os dados que realmente desejam capturar e equilibrar na balança o risco e o benefício para o negócio, dizem os analistas da consultoria.

Segundo Felix Gaehtgens, diretor de Pesquisa do Gartner, as empresas precisam analisar os processos de captura de dados, reduzindo a aquisição de dados apenas para o que é útil ao negócio. "Esqueça a necessidade do CPF, endereço, etc., é preciso pensar nos dados pessoais como algo tóxico, que você não vai querer guardar", diz.

Claudio Neiva, vice-presidente de Pesquisa do Gartner, lembra que também será preciso avaliar os sistemas de bancos de dados para saber como, e se é possível, classificar e tratar aquilo que já foi capturado. "Muitas empresas não têm noção de quais e onde estão armazenados os dados, nem mesmo para que são usados. Sancionando a nova lei, as empresas terão que repensar sua política de dados e seus sistemas", conclui.

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