FCC e USAID discutem "estratégia nacional para proteger 5G"

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A Federal Communications Commission assinou nesta quinta-feira, 15, um Memorando de Entendimento com a USAID – Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional para promover redes 5G abertas e seguras no mundo em desenvolvimento. Segundo o acordo, a FCC e a USAID promoverão uma infraestrutura digital e de Internet aberta, interoperável, confiável e segura e uma coordenação avançada entre agências sobre segurança de rede em países em desenvolvimento.

"À medida que os Estados Unidos e o mundo avançam com serviços sem fio 5G de próxima geração, devemos garantir que essas redes sejam abertas e seguras", disse o presidente da FCC, Ajit Pai. "A liderança americana já está ajudando a moldar a implantação global de 5G e este acordo garantirá que as respectivas experiências de nossas agências sejam aproveitadas para garantir os melhores resultados para o povo americano e as comunidades em todo o mundo. Como presidente, eu me encontrei com meus colegas de outros países e partes interessadas da indústria e sei que nossos parceiros internacionais nos procuram para liderança 5G em termos de tecnologia, melhores práticas, políticas públicas e estabelecimento de padrões internacionais. Este acordo ajudará a garantir que possamos continuar atendendo a essas expectativas, especialmente nos países em desenvolvimento. Agradeço aos nossos amigos da USAID por sua dedicação ao sucesso mundial do 5G e por seu compromisso em trabalhar de perto conosco nesses esforços importantes."

De acordo com seu Plano 5G FAST, a FCC está tomando medidas para disponibilizar espectro para 5G, atualizando a política de infraestrutura e modernizando regulamentos desatualizados. A FCC também leva adiante esse trabalho internacionalmente, liderado por seu Bureau Internacional, e coordena estreitamente com agências e parceiros internacionais para promover a concorrência, inovação, harmonização e investimento em serviços e instalações de banda larga. Esses esforços apoiam a economia dos EUA, garantindo uma estrutura competitiva para redes e serviços de comunicações em evolução.

Além disso, a FCC e suas agências parceiras lideram as ações de segurança de rede. A FCC proibiu o uso do Fundo de Serviço Universal para comprar equipamentos ou serviços de qualquer empresa que represente uma ameaça à segurança nacional para a integridade das redes de comunicações dos EUA ou da cadeia de fornecimento de comunicações e examinou de perto as empresas de telecomunicações chinesas controladas pelo governo que fornecem serviços de telecomunicações nos Estados Unidos ou buscaram autoridade para fazê-lo.

O MOU estabelece uma base para a colaboração contínua entre a FCC e a USAID. Esta coordenação é consistente com a Estratégia Nacional para Proteger 5G, o Plano 5G FAST da FCC e a Estratégia Digital da USAID.

Campanha contra Huawei

Segundo a agência de noticia sul coreana, Ionhap News Agency, "os Estados Unidos levantaram sua campanha "Rede Limpa" contra a China durante as negociações econômicas com a Coréia do Sul nesta quarta-feira, 14".

A iniciativa estava entre os itens da agenda discutidos no quinto Diálogo Econômico Sênior (SED) liderado pelo Segundo Vice-Ministro das Relações Exteriores Lee Tae-ho e o Subsecretário de Estado dos EUA, Keith Krach, disse um funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

Washington tem intensificado seu esforço para formar uma frente unida com países com ideias semelhantes contra o uso de equipamentos chineses, como redes de quinta geração (5G) da Huawei Technologies Co. e aplicativos móveis como WeChat, com base na alegação de riscos à segurança nacional.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, revelou o programa Rede Limpa em agosto e pediu que "todos os países amantes da liberdade" se juntassem à iniciativa.

O Departamento de Estado dos EUA rotulou as operadoras de telefonia móvel sul-coreanas SK Telecom Co. e KT Corp. como empresas de telecomunicações "limpas" que não usam Huawei, enquanto apela para a LG Uplus Co., uma rival sul-coreana menor, que ainda usa equipamentos Huawei, para que pare de usá-lo.

Seul sustentou que cabe às empresas definir qual tecnologia usarão e que o governo não pode interferir no processo de tomada de decisão das empresas privadas.

"Porém, em relação aos riscos gerais de segurança representados pela tecnologia 5G no mercado de telecomunicações, concordamos em trabalhar em estreita colaboração com os Estados Unidos e cooperar em termos de questões tecnológicas", disse o funcionário.

A Rede de Prosperidade Econômica (EPN), uma iniciativa dos Estados Unidos com o objetivo de deslocar as cadeias de suprimentos globais da China, não fez parte da discussão de quarta-feira, acrescentou.

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